quarta-feira, janeiro 06, 2010

Se eu morresse amanhã

Essa semana sugerimos um pequeno texto (clique aqui) da irmã Chan Khong, a primeira colaboradora do Thay e com ele há 40 anos. Ele conta que uma vez Thich Nhat Hanh perguntou a ela se ela estava preparada para morrer.

Era uma pergunta profunda. Chan Khong refletiu e viu que não estava mas usou essa pergunta como um fator de transformação em sua vida. O texto conta essa transformação e as atitudes que ela tomou. Assim é o budismo, a pergunta do mestre leva a um olhar profundo sobre uma questão, trazendo insights que são capazes de nos mover no caminho da compreensão e do amor.

Você poderia morrer hoje? Leia o texto, reflita e responda essa pergunta em nosso blog.

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4 comentários:

Nouredini disse...

Durante muito tempo pensei em morrer. Não com a aflição daquilo que ficava por fazer, da dor dos que ficavam ou mesmo por não mais ver quem amo. Era, em verdade, um profundo sentimento egoísta de libertação. Mas libertação de que?

Paseei a frequentar uma Fraternidade, uma especée de sangha, onde se aprende a viver o momento presente. Se as minhas dificuldades e as coisas das quais quria me liberar estavam no presente, tive que aprender a olha-las com mautridade, acolher e refletir.
Aos poucos, o desejo de abandonar tudo foi se dissipando e o entendimento de que sempre renascemos para continuar aprendendo foi tomando forma e trazendo conforto.

Não penso se estou pronta para morrer, apenas vivo cada dia. Tenho minhas inseguranças e, creiam são muitas! Entretanto, vivo bem melhor e espero poder a cada dia novo, viver o momento presente.
Agradeço a minha "sangha" fraterna os ensinamentos diários.
Agradeço a todos desta sangha que com amor e perseverança a mantém viva e disponível para os que estão distantes.
Votos de paz e harmonia em 2010,
Shanti om!

Inacio disse...

A publicação dessa semana está MA-RA-VI-LHO-SA !!!

Parabéns !!! Show de bola, emocionante.

Fabiana disse...

Lindo informativo

Inspirador. Parabéns!

metta

Rubem disse...

Olá, estou grato pela resposta ao meu contato, e, tentando responder a pergunta tema creio que minha resposta seria o nome da sangha, viver consciente. Viver consciente e não viver sozinho ou alienado da realidade. Se eu, se você, se mais alguns fazem ou tentam fazer brotar essa consciência no seu interior para depois transpo-la para o mundo exterior, numa obra coletiva de transformação desta sociedade, como diz magnificamente o texto da monja Chan Khong, não devemos temer agora nem nunca a morte, pois teremos a plena consciência da eternidade da nossa presença nos corações daqueles que hão de vir depois de nós. Não sei se a resposta está certa. Pela minha experiência de vida, humildemente, não vejo outro caminho. Um abraço a todos,