domingo, dezembro 25, 2011

Para Buda no Natal

Querido Buda, como eu tenho sido capaz de retornar para meu lar em mim mesmo e reconhecer a raiz de meu sofrimento no reino das percepções, eu não mais culpo Deus ou os seres humanos pelo meu sofrimento. Eu sou capaz de ouvir o sofrimento dos outros e ajudá-los a reconhecer que a raiz do seu sofrimento reside nas próprias percepções.

Eu devo usar a prática da escuta profunda e compassiva para aumentar minha habilidade de entender e amar as pessoas. Eu não devo culpá-los. Eu sei que uma vez que os tenha entendido, serei capaz de aceitá-los e amá-los, serei capaz de deixar as percepções erradas irem, eu serei feliz e livre.

-Thich Nhat Hanh

sábado, dezembro 17, 2011

Oração do Pai Nosso

Nesse final de ano quando o mundo ocidental comemora o nascimento de Jesus, sugerimos a leitura do texto (clique aqui) onde Thich Nhat Hanh comenta versos da oração do Pai Nosso. Ele sempre lembra que devemos nos enriquecer das boas coisas de todas as tradições, sem discriminação. Os comentários da Thay colocam uma nova luz sobre essa conhecida oração.

Vamos nos nutrir com este paralelo entre as tradições cristãs e budista. Aproveito para te desejar nessa última mensagem de 2011 um ótimo final de ano e um 2012 cheio de paz interior.

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quarta-feira, dezembro 07, 2011

Tipos de Amor

Nesse texto (clique aqui) o Buda, no romance do Thay, nos fala sobre os diversos tipos de amor. Há o amor que permanece misturado com apego e discriminação. As pessoas querem apenas amar seus pais, esposos, filhos, netos, seus parentes etc. Apego e discriminação são fontes de sofrimento para nós mesmos e para os outros.

Mas o Buda nos fala que o amor pelo qual todos os seres estão verdadeiramente famintos é a bondade amorosa e a compaixão. Bondade amorosa é o amor que tem a capacidade de levar felicidade para outro. Compaixão é o amor que tem a capacidade de remover o sofrimento do outro. Eles não causam sofrimento ou desespero.

Nesse texto esses diferentes tipos de amor são explicados através de um diálogo esclarecedor entre o rei Pasenadi e o Buda.

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quinta-feira, novembro 24, 2011

Alimentar a percepção a cada momento

No texto sugerido (clique aqui) desta semana, Thich Nhat Hanh fala sobre a prática da meditação. Ele nos ensina que em vários momentos é muito bom fechar as janelas para o mundo exterior para podermos arrumar nossa casa interior. As vezes, no meio de uma multidão, nós nos sentimos cansados, desanimados e solitários. Podemos ter vontade de nos retirar dali para que sozinhos possamos nos reaquecer. Nossos sentidos são nossas janelas para o mundo, e às vezes o vento passa por elas e perturba tudo que há em nosso íntimo.

Ele ensina que não importa onde você esteja, você pode respirar conscientemente. Todos precisamos voltar a nos mesmos de vez em quando, a fim de sermos capazes de enfrentar as dificuldades da vida. Isso pode ser feito em qualquer posição em pé, sentado, deitado ou caminhando.

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quinta-feira, novembro 10, 2011

Descobrindo a verdadeira natureza da raiva

No momento em que você sente raiva, você tem a tendência de acreditar que seu sentimento foi criado por outra pessoa. Mas, ao fazer um exame profundo, você talvez perceba que a semente da raiva que existe em você é a principal causa do seu sofrimento. Muitas outras pessoas, quando confrontadas com a mesma situação, não ficariam com a raiva com que você fica. Elas ouvem as mesmas palavras, presenciam a mesma situação, mas são capazes de permanecer mais calmas, sem se deixarem afetar tanto pelas circunstâncias. Por que você se enraivece com tanta facilidade?

No texto sugerido Thich Nhat Hanh (clique aqui) nos ensina que todos temos uma semente da raiva nas profundezas da nossa consciência. No entanto, em alguns de nós, esta semente é maior do que nossas outras sementes como a do amor e a da compaixão. A semente da raiva pode ser maior por não ter sido cuidada através da nossa prática no passado. Por isso quando começamos a cultivar a energia da plena consciência, a primeira coisa que percebemos com clareza é que a principal causa do nosso sofrimento, da nossa aflição, não é a outra pessoa, e sim a semente da raiva que existe em nós.

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quarta-feira, novembro 02, 2011

Vinte e quatro horas novinhas em folha

No texto sugerido Thich Nhat Hanh (clique aqui) nos ensina que todas as manhãs, quando acordamos, temos vinte e quatro horas novinhas em folha para viver. Temos a possibilidade de viver de uma forma que essas vinte e quatro horas tragam paz, alegria e felicidade a nós mesmos e aos outros.

A paz está presente aqui e agora em nós mesmos e em tudo o que fazemos e vemos. A questão é estar ou não em contato com ela. Não precisamos fazer uma longa viagem para admirar o azul do céu. Não precisamos sair da cidade ou sequer da nossa vizinhança para apreciar os olhos de uma linda criança. Até mesmo o ar que respiramos pode ser uma fonte de alegria. Podemos sorrir, respirar, caminhar e fazer nossas refeições de uma forma tal que nos permita entrar em contato com toda a felicidade que existe a nosso dispor.

Somos muito bons na preparação para a vida, mas não o somos na vida em si. Sabemos sacrificar dez anos em troca de um diploma e nos dispomos a trabalhar duramente para obter um emprego, um carro, uma casa e assim por diante. Temos, porém, dificuldade para nos lembrarmos de que estamos vivos no presente momento, o único momento que existe para estarmos vivos. Cada respiração, cada passo pode estar repleto de paz, alegria e serenidade. É necessário apenas que estejamos despertos, vivos no momento presente.

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quarta-feira, outubro 26, 2011

Meditação sobre o amor

Uma bonita meditação sobre o amor ensinada por Thich Nhat Hanh diz assim:

Que eu possa eu estar em paz, feliz e leve de corpo e espírito.
Que ele/ela possa estar em paz, feliz e leve de corpo e espírito.
Que eles possam estar em paz, felizes e leves de corpo e espírito.

Que eu possa viver em segurança e livre de males.
Que ele/ela possa viver em segurança e livre de males.
Que eles possam viver em segurança e livres de males.

Que eu possa estar livre de raiva, aflições, medo e ansiedade.
Que ele/ela possa estar livre de raiva, aflições, medo e ansiedade.
Que eles possam estar livres de raiva, aflições, medo e ansiedade.

No texto sugerido Thich Nhat Hanh (clique aqui) nos ensina que a prática da meditação sobre o amor deve ter início por nós mesmos ("eu"). Enquanto não formos capazes de nos amar e cuidar de nós, não podemos ser muito úteis para ninguém.

Depois, podemos dedicar a prática a outras pessoas ("ele/ela”, "eles"): primeiro, a alguém de quem gostamos; depois, a alguém que nos é indiferente; em seguida, a quem amamos; e, finalmente, à pessoa cuja simples lembrança nos faz sofrer.

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quinta-feira, outubro 20, 2011

O Buda, o Dharma e a Sangha

Sempre que iniciamos nossa prática na Sangha Viver Consciente recitamos os Três Refúgios, que começam assim

Eu tomo refúgio no Buda, aquele que me indica o caminho nessa vida.
Eu tomo refúgio no Dharma, o caminho da compreensão e do amor.
Eu tomo refúgio na Sangha, a comunidade que convive em plena consciência e harmonia.

Não é apenas uma recitação mas uma lembrança de uma prática muito importante. O praticante quando se sente ameaçado ou sofre sabe que pode se refugiar no Buda (sua capacidade de plena atenção), no Dharma (os ensinamentos) e na Sangha (a comunidade). Mas o que são realmente o Buda, o Dharma e a Sangha?

No texto de hoje Thich Nhat Hanh (clique aqui) oferece seus ensinamentos sobre essas três jóias do budismo. Ele lembra que sem você, Buda não é uma realidade, mas apenas uma idéia. Sem você, o Dharma não pode ser praticado. Precisa ter alguém para poder ser praticado. A sangha não pode existir sem cada um de nós.

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quarta-feira, outubro 12, 2011

Ame seu inimigo

Você talvez deva ter ouvido o ensinamento de Jesus: "amem seus inimigos, abençoem aqueles que os amaldiçoam, façam o bem àqueles que os odeiam e orem por aqueles que rancorosamente os usam e os perseguem. Assim vocês se tornarão filhos do Pai que está no céu: porque ele faz o sol nascer sobre os maus e os bons, e a chuva cair sobre os justos e os injustos."

Um ensinamento muito lindo e profundo que não basta ser entendido, tem que ser praticado. Esta semana sugerimos que você leia um texto, (clique aqui) onde Thich Nhat Hanh faz comentários sobre esse ensinamento.

Thay nos ensina que se você examinar profundamente sua raiva, perceberá que o indivíduo que você chama de inimigo também está sofrendo. Tão logo você compreende esse fato, a capacidade de aceitar e ter compaixão por essa pessoa passa a estar presente. Jesus chamou essa atitude de "amar seu inimigo". Quando você é capaz de amar seu inimigo, ele deixa de ser seu inimigo. A idéia de "inimigo" desaparece e é substituída pela noção de alguém que está sofrendo e precisa de compaixão.

Um texto que nos ajuda a volorizar ensinamentos em todas as tradições!

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sábado, outubro 08, 2011

Trabalho de ajudar

Para um bodisatva, o trabalho de ajudar é natural como respirar. Quando um irmão sofre, ele oferece cuidado e apoio. Ele não pensa que tem que ajudá-lo de forma a praticar o dharma ou porque seu professor disse que deveria. Não é necessário ter uma idéia sobre a ajuda. Sentimos que precisamos fazer e fazemos.

- Thich Nhat Hanh

quarta-feira, outubro 05, 2011

Inspirando, Expirando

Você conhece a música "Inspirando, Expirando"? Essa música, que tem versão em mais de uma dezena de línguas, é a mais cantada em qualquer retiro de Plum Village. Ela é simples, infantil, mas transmite ensinamentos profundos. Como todas as músicas dessa tradição ela serve para que nos lembremos da prática no nosso dia a dia. A letra é a seguinte:

Inspirando, expirando
Eu floresço num jardim
Sou suave como o orvalho
Sou tão sólido quanto a montanha
Eu sou firme como a terra
Eu sou livre

Inspirando, expirando, inspirando, expirando
Sou espelho como a água
que reflete a realidade
E eu sinto que há espaço
bem dentro de mim
Eu sou livre, eu sou livre, eu sou livre

Versão em Mp3 (Clique aqui) - Voz: Gisele Tigre - Violão:Oriana Brás - Mixagem: Filipe Cury - Produção: ©Sangha Viver Consciente 2010)

Esta semana sugerimos que você estude um texto, (clique aqui) onde Thich Nhat Hanh comenta sobre alguns versos dessa música. Thay nos lembra que a prática propõe nos trazer frescor, solidez, estabilidade e calma.

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quinta-feira, setembro 29, 2011

Verdadeiro Poder

Esta semana sugerimos que você estude um texto, (clique aqui) onde ele fala sobre o verdadeiro poder. Ele ensina que no Budismo vemos o poder diferentemente do modo que a maioria das visões no mundo. Os budistas estão interessados no tipo de poder que traz felicidade e não sofrimento.

Normalmente as pessoas perseguem o poder financeiro e político. Muitas pessoas acreditam que se atingirem estes tipos de poder, podem fazer muitas coisas e podem ser felizes. Mas se nós olharmos profundamente, veremos que as pessoas que estão correndo atrás de poder sofrem grandemente.

Através da história do executivo Frederick e do bilionário presidente de uma grande corporação o Thay, de forma contundente, nos convida a rever nossa postura e a refletir sobre a nossa vida diária.

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domingo, setembro 25, 2011

Sem choro

Sem mais choro, sem mais reclamação.
Este é o último poema de preocupação.
Quando você para de reclamar, sua alma se refrescará.
Quando você parar de chorar, seus olhos ficarão claros novamente.

- Nguyen Binh (sábio vietnamita do séc. XVI)

quinta-feira, setembro 22, 2011

Feliz Continuação

Quando você nasceu? Quando você vai morrer? O que é nascer e morrer? Será que algum dia você nasceu? Será que algum dia vai morrer? O dia que você nasceu foi o dia que passou a existir?

No texto sugerido (clique aqui) desta semana Thich Nhat Hanh responde essa perguntas de uma forma concreta através de um dois versos do Sutra do Coração. Ele ensina que não podemos conceber o nascimento do nada. Há apenas continuação. Você verá que você não apenas existia no seu pai e mãe, mas também nos seus avôs e avós. Nada pode nascer e também nada pode morrer. Morrer significa que de algo você se tornou nada. Você acha que podemos transformar alguma coisa em nada?

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quarta-feira, setembro 14, 2011

Tomando conta de nossos relacionamentos

Você consegue ser feliz sabendo que a pessoa que você ama não está feliz? Você consegue fazer alguém feliz se não estiver feliz? Depois de cuidar de nós mesmos, nos sentiremos muito melhor. Então podemos dar o segundo passo e ir para nosso parceiro, amigo ou colega de trabalho para tomar conta dele. Temos que tomar conta de nós mesmos antes que possamos amar e tomar conta de alguém.

No texto sugerido (clique aqui) desta semana Thich Nhat Hanh ensina que para cuidar dos nossos amados precisamos ouvir profundamente e de forma compassiva. Fazendo isso podemos aliviar o seu sofrimento. Thay também explica a prática do Começar de Novo que pode ser aplicada sempre que precisarmos restaurar algum relacionamento.

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Impermanência 2

Saudade

Já escutava a voz da mãe mesmo antes de abrir os olhos. Por algum tempo, aquele colo era tudo o que queria. O som de ninar. Até poder ficar no chão.

Quando conseguiu alcançar o brinquedo ficou toda alegre. Ainda queria aquele colo. Alcançar o mundo era bem mais interessante. Até conseguir correr.

Correr por correr. Correr para se divertir. Correr é bem melhor do que andar. Cochilar, sonhar, sorrir. Até aprender a falar.

Quando aprendeu a falar, logo logo aprendeu a perguntar. Não é incrível como tudo tem um porquê? Para aprender, é preciso escutar. Sim, NÃO, Mais NÃO do que Sim. Quando viu, já era uma mocinha.

Uma pequena senhorita, como dizia sua avó. Brincou de boneca, brincou de casinha, brincou de trabalhar. O tempo passa muito rápido quando a gente pode brincar.

Um belo dia se apaixonou. E no outro, se decepcionou. Correu para o colo da mãe, tagarelou com as amigas, fez perguntas ao diário. A moça sabia correr da tristeza e alcançar o mundo era bem mais interessante. Até que aprendeu a amar.

A mulher teve uma boneca. Montou uma casa. Começou a trabalhar. Relógio, planos e malas. O tempo passa rápido quando a gente precisa caminhar.

Deu colo, repondeu perguntas, disse mais não do que sim. Aprendeu mais uma vez a escutar. Aprendeu a amar.

O tempo passa rápido quando a gente precisa sonhar. E a mulher virou uma senhora, cheia de histórias para contar. Quem queria escutar? Se pudesse, ela correria. Agora mal conseguia andar.

Sentada na sua casinha, depois de abraçar o mundo e voltar, nada a deixaria mais alegre do que poder escutar de novo aquele ninar. Sentir aquele colo, poder fechar os olhos e nunca mais se importar com o tempo que corre. Corre por correr, corre para se divertir, e nem se importa em avisar.

-Renata M. Cardoso (além de grande amiga, uma excelente escritora)

quinta-feira, setembro 08, 2011

Impermanência

Impermanência significa que nada permanece o mesmo por dois instantes consecutivos. Parece fácil? De fato não é um conceito difícil de entender mas na vida real na verdade não aceitamos a impermanência como um fato e resistimos contra ela. E por isso sofremos.

No texto (clique aqui) desta semana Thich Nhat Hanh ensina que todos nós podemos entender a impermanência com nosso intelecto, mas isto não é, contudo a verdadeira compreensão. Apenas nosso intelecto não nos conduzirá a liberdade. Quando a impermanência se torna nossa experiência diária poderemos obter o verdadeiro insight da impermanência.

Nós também não podemos descobrir o insight da impermanência por só um momento e depois encobri-lo e ver tudo novamente como permanente. Por exemplo, a maior parte do tempo nós nos comportamos como se nossos filhos sempre fossem estar em casa conosco. Nós nunca pensamos que em alguns anos eles nos deixarão para se casar e ter as próprias famílias. Assim nós não valorizamos os momentos que nossos filhos estão conosco.

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quarta-feira, agosto 31, 2011

Tomar conta de nós mesmos

O budismo é fortemente baseado na prática. O Buda não estava interessado em especulações filosóficas e sim em maneiras concretas pelas quais ele pudesse se libertar do sofrimento: angústia, medo, raiva, ansiedade, etc. O Buda nos mostrou que dependemos de nós mesmos para atingirmos esse objetivo e que precisamos nos cuidar, assumir nossa responsabilidade pela nossa felicidade se desejamos nos libertar.

No texto (clique aqui) desta semana Thich Nhat Hanh ensina que temos que aprender como tomar conta de nós mesmos ao longo do dia enquanto caminhamos, sentamos, comemos ou escovamos nossos dentes. Nosso lar é composto pelo nosso corpo, sentimentos, emoções, percepções e consciência. O território de nosso lar é largo e somos o monarca responsável por ele. Deveríamos saber como retornar ao lar e tomar conta do nosso corpo e mente. Plena atenção pode ajudar. O texto tem algumas práticas bem concretas que podem nos ajudar no caminho.

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quarta-feira, agosto 24, 2011

A Prática da Felicidade

Se não fôssemos capazes de transformar a dor que existe dentro de nós, a felicidade seria impossível. Muitas pessoas procuram a felicidade fora de si mesmas, mas a verdadeira felicidade precisa vir de dentro de nós. Nossa cultura tem muitas receitas de felicidade, e afirma que a atingimos quando possuímos uma grande quantidade de dinheiro, muito poder e uma elevada posição na sociedade. Mas, se você observar com cuidado, verá que numerosas pessoas ricas e famosas não são felizes.

No texto (clique aqui) desta semana Thich Nhat Hanh ensina que de acordo com os ensinamentos do Buda, a condição básica para a felicidade é a liberdade. Não estamos nos referindo aqui à liberdade política, e sim à liberdade que conquistamos quando nos libertamos da raiva, do desespero, do ciúme e das ilusões. Buda os descreve como venenos. Enquanto eles estão no nosso coração, é impossível ser feliz.

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sábado, agosto 20, 2011

Os seres humanos não são nossos inimigos

Os seres humanos não são nossos inimigos. Nosso inimigo é a violência, a ignorância e a injustiça existentes em nós e nos outros. Quando nossas armas são a compaixão e a compreensão, não lutamos contra outras pessoas, e sim contra a tendência de invadir, dominar e explorar. Não queremos matar os outros, mas não deixaremos que eles nos dominem e explorem. Você precisa se proteger. Você não é idiota. Você é muito inteligente e perspicaz. Agir com compaixão significa usar a inteligência para impedir que as outras pessoas cometam violência contra si mesmas ou contra você. A ação não violenta que emana do amor é uma ação inteligente.

-Thich Nhat Hanh

quarta-feira, agosto 17, 2011

Como meditar

É possível obter total descanso numa posição sentada e, por conseguinte atingir maior profundidade na meditação assim dissolver preocupações e problemas que bloqueiam sua mente.

Eu sei que (...) há muitos que podem sentar na posição de lótus completo, o pé esquerdo apoiado sobre a coxa direita e o pé direito apoiado sobre a coxa esquerda. Outros podem sentar em meio lótus, o pé esquerdo apoiado sobre a coxa direita ou o pé direito sobre a coxa esquerda. Na nossa aula de meditação, em Paris há pessoas que não conseguem sentar em nenhuma dessas posições e por isso ensino-lhes a maneira japonesa, ou seja, com os joelhos dobrados e o tronco apoiado sobre ambas as pernas. Pondo alguma espécie de acolchoado sob os pés, a pessoa pode facilmente permanecer nessa posição por hora ou hora e meia.

Mas na verdade qualquer pessoa pode aprender a sentar em meio lótus, ainda que no início possa causar alguma dor. Gradualmente, após algumas semanas de treino, a posição se tornará confortável. No início, enquanto a dor ainda causar muito desconforto, a pessoa, deve alterar a posição das pernas ou a posição de sentar. Para as posturas de lótus completo e meio lótus convém sentar-se sobre uma almofada, de forma a que os dois joelhos se apóiem contra o chão. Os três pontos de apoio dessa posição proporcionam uma grande estabilidade.

Mantenha as costas eretas. Isso é muito importante. O pescoço e a cabeça devem ficar em alinhamento com a coluna. A postura deve ser reta mas não rígida. Mantenha os olhos semi-abertos, focalizados a uns dois metros à sua frente. Mantenha leve sorriso. Agora comece a seguir sua respiração e a relaxar todos os músculos. Concentre-se em manter sua coluna ereta e em seguir sua respiração. Solte-se quanto a tudo mais. Abandone-se inteiramente. Se quiser relaxar os músculos de seu rosto, contraídos pelas preocupações, medo e tristeza, deixe um leve sorriso aflorar em sua face. Quando o leve sorriso surge, todos os músculos faciais começam a relaxar. Quanto mais tempo o leve sorriso for mantido, melhor. É o mesmo sorriso que você vê na face de Buda.

À altura do ventre, pose sua mão esquerda com a palma voltada para cima sobre a palma da mão direita. Solte todos os músculos dos dedos, braços e pernas. Solte-se todo como as plantas aquáticas que flutuam na corrente, enquanto sob a superfície das águas o leito do rio permanece imóvel. Não se prenda a nada a não ser à respiração e ao leve sorriso.

Para os principiantes, convém não ficar sentado além de vinte ou trinta minutos. Durante esse tempo você tem que ser capaz de obter descanso total. A técnica para tal obtenção reside em duas coisas: observar e soltar, observar a respiração e soltar tudo mais. Solte cada músculo de seu corpo. Após uns quinze minutos, uma serenidade profunda poderá ser alcançada, enchendo-o interiormente de paz e contentamento. Mantenha-se nessa quietude.

Algumas pessoas encaram a meditação como uma labuta, desejando que o tempo passe rápido a fim de descansarem depois. Essas pessoas não aprenderam ainda o que é meditar. Se você sentar de forma correta, é possível encontrar total relaxamento e paz, exatamente nessa posição. Geralmente sugiro a essas pessoas que meditem tendo em mente a imagem de um seixo atirado ao rio.

Como usar a imagem do seixo? Sente-se na posição em que melhor se sentir, lótus completo ou meio lótus, com a coluna reta e leve sorriso nos lábios. Respire devagar e profundamente, acompanhando cada respiração, unificando-se com ela. Desligue-se de tudo. Imagine que você é um seixo atirado no rio. O seixo afunda na água, sem nenhum esforço. Desapegado de qualquer coisa, ele lentamente afunda pela mais curta distância, para atingir finalmente o fundo do rio, o ponto de descanso perfeito. Você, praticamente, é como o seixo que, desligando-se de tudo, deixou-se cair no rio. No centro de seu ser está sua respiração. Você não precisa saber quanto tempo leva até que possa alcançar o ponto do perfeito repouso, o leito de areia no fundo das águas.

Quando você se sentir como o seixo que atingiu o fundo do rio, você terá alcançado o ponto em que encontrará seu perfeito repouso. Você não estará mais sendo empurrado ou puxado por nada. Se você não conseguir encontrar paz e contentamento nesses momentos em que está sentado, então o futuro lhe escapará como um rio que passa, você não poderá fazê-lo voltar atrás, e será incapaz de viver o futuro quando ele tiver se transformado em presente. Toda a paz e contentamento possíveis são esses que surgem ao sentar-se. Se você não consegue encontrá-los aí, não os encontrará em nenhum outro lugar. Não persiga seus pensamentos como a sombra que segue seu objeto. Não corra atrás de seus pensamentos. Não adie, seja capaz de encontrar paz e contentamento nesse exato momento em que está sentado.

Esse é o seu tempo, esse lugar em que está senta é o seu lugar. É nesse exato lugar, nesse exato momento, que você pode se tomar um Buda e não sob uma árvore especial em algum longínquo país.

O conforto que lhe proporciona o sentar-se depende de sua assiduidade na prática de manter a mente alerta na sua vida diária. Depende também se você senta ou não de acordo com as instruções. Uma hora de meditação por noite deveria ser organizada em cada comunidade. E às pessoas de fora, que quisessem participar, deveria ser dado o direito de sentarem também.

Alguém poderá perguntar: é então o relaxamento o único objetivo da meditação? Na verdade a meditação vai muito mais além. O relaxamento, entretanto, é necessário como ponto de partida, já que só após obtê-lo é que a pessoa consegue tranqüilizar o coração e clarear a mente. Ter o coração tranqüilo e a mente clara já é avançar bastante no caminho da meditação. Não devemos nos esquecer de que alertar a mente para a respiração é um método maravilhoso que pode ser usado sempre e não apenas no início da prática.

-Thich Nhat Hanh

sábado, agosto 13, 2011

Carne vermelha aumenta os riscos de diabetes

Um novo estudo do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard descobriu forte associação entre o consumo de carne vermelha - especialmente processada - e o aumento do risco de diabetes tipo 2, doença que atinge cerca de 350 milhões de pessoas no mundo todo.

Os pesquisadores descobriram que 100 gramas diários de carne vermelha estavam associados a 19% de aumento de risco de diabetes tipo 2. E a metade dessa quantidade de carne processada (um cachorro-quente ou duas fatias de bacon, por exemplo) estava associada ao aumento de 51% nesse risco.

O estudo também mostra que a substituição da carne vermelha por outras fontes de proteína como laticínios com pouca gordura, nozes e grãos integrais pode baixar os riscos em até 23%.

As conclusões são do maior estudo sobre o assunto, com cerca de 300 mil pessoas, acompanhadas desde a década de 1970 e publicado nesta quarta-feira no "American Journal of Clinical Nutrition".

- Fonte: O Globo

quarta-feira, agosto 10, 2011

Consumindo a raiva

A raiva não é apenas um processo mental, porque os aspectos mentais e físicos estão interligados e não podem ser separados. Se conseguirmos superar a dualidade que vê a mente e o corpo como totalmente separados um do outro, chegaremos muito perto da verdade.

No texto (clique aqui) desta semana Thich Nhat Hanh ensina que a raiva, a frustração e o desespero que sentimos têm muita relação com o nosso corpo e com os alimentos que ingerimos. Precisamos, portanto, cuidar bem da nossa alimentação para nos protegermos contra a raiva e a violência. A maneira como cultivamos os alimentos, o tipo de comida que ingerimos e o modo como comemos podem trazer a paz e aliviar o sofrimento. Não podemos falar a respeito da raiva e de como lidar com ela sem prestar atenção a todas as coisas que consumimos.

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sexta-feira, agosto 05, 2011

Carma

Você já deve ter ouvido muito a palavra carma. É uma palavra que acabou entrando na linguagem cotidiana como sinônimo de destino (em geral ruim). Sugerimos essa semana que você leia o texto (clique aqui) de Thich Nhat Hanh onde ele ensina o que é na verdade o conceito de carma.

Carma é uma palavra que traduzida literalmente significa ação, e ela pode ser expressa em termos de pensamento, fala ou ação corporal. Estamos produzindo carma (ações) o tempo todo e todo ele vai em direção ao futuro. Nós continuamos através de nossas ações, e no futuro colheremos o resultado delas.

É no aqui e agora que temos o poder de modelar nossa continuação. Nossa continuação não será algo no futuro. Nossa continuação acontece bem aqui e neste exato momento. Por isso você ainda tem a soberania de determinar seu futuro. Se tiver feito algo bom, você fica satisfeito. Você diz “eu posso continuar a produzir mais pensamento, mais fala, mais ação do mesmo tipo. Porque eu estou assegurando um bom futuro para mim e para meus filhos.” E se por acaso você tiver produzido algo negativo, você sabe que é capaz de produzir coisas de natureza oposta para corrigi-lo, para transformá-lo. Livre arbítrio é possível no aqui e agora.

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quarta-feira, julho 27, 2011

Ensinamentos para Crianças

Sugerimos essa semana que você se delicie com esse texto (clique aqui) de Thich Nhat Hanh retirado de seu romance sobre a vida do Buda - Velho Caminho, Nuvens Brancas. Nele Sidarta ensina para crianças logo após sua iluminação sob a árvore Bodhi.

O texto fala de uma forma extremamente simples e direta sobre um dos fundamentos de nossa prática: viver em atenção plena. Thay também mostra o porquê de se buscar a atenção plena em cada momento da vida. Aproveite esse texto para ter um contato direto com o Buda histórico.

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quarta-feira, julho 20, 2011

Reconhecendo as causas do sofrimento (parte 2)

Nessa semana continuamos o texto da semana passada onde te convidamos a olhar para as causas do seu sofrimento? O que alimenta o seu sofrimento? O que o faz continuar?

Thich Nhat Hanh no texto de hoje (clique aqui) explica os dois primeiros dos quatro nutrientes: a sua vontade mais profunda e a consciência. Todos querem ser felizes, e há uma irresistível energia nos empurrando na direção daquilo que acreditamos que nos fará felizes. Mas isso pode gerar grande sofrimento. Precisamos ter clareza que posição social, vingança, riqueza, fama ou posses frequentemente são poderosos obstáculos à nossa felicidade.

Podemos nutrir a nossa consciência com amor, compaixão, alegria e equanimidade ou podemos nos alimentar com ganância, ódio, ignorância, suspeita e orgulho. Nossa consciência se alimenta o tempo todo, dia e noite, e o que ela consome se torna a substância de nossa vida. Temos que ser muito cuidadosos ao escolher que nutrientes vamos ingerir.

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quinta-feira, julho 14, 2011

Reconhecendo as causas do sofrimento (parte 1)

Onde estão as causas do seu sofrimento? O que faz esse sofrimento continuar existindo, o que o mantém vivo? Mesmo depois de reconhecer seu sofrimento é necessário identificar o que o alimenta.

Thich Nhat Hanh no texto de hoje (clique aqui) explica os dois primeiros dos quatro nutrientes: os alimentos e as impressões sensoriais. Grande parte de nosso sofrimento resulta do fato de não prestarmos atenção ao que comemos, sejam alimentos seja o que vemos sentimos, cheiramos, etc.

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quinta-feira, julho 07, 2011

Abraçando a Raiva

O Buda nunca nos aconselhou a reprimir a raiva. Nossa raiva faz parte de nós. Quando estamos zangados, temos que nos voltar para nós mesmos e cuidar bem da nossa raiva. Não podemos dizer: "Vá embora raiva, você tem que ir. Não quero você." Precisamos reconhecê-la, abraçá-la e sorrir.

Thich Nhat Hanh no texto de hoje (clique aqui) ensina as três frases do verdadeiro amor:"Meu amor, estou com raiva, estou sofrendo", "Estou fazendo o melhor que eu posso", "Por favor, me ajude".

Usar as três frases do amor verdadeiro e fazer um exame profundo para aceitar nossa responsabilidade no conflito é uma maneira bastante concreta de expressar respeito, alimentar o amor. Não subestimem as três frases do verdadeiro amor. Talvez vocês queiram escrever as três frases num pedaço de papel e colocá-lo na carteira. Venerem esse pedaço de papel como algo que pode salvar vocês, porque ele os fará lembrar do compromisso que assumiram um com o outro.

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quinta-feira, junho 30, 2011

A Linguagem do Verdadeiro Amor

!*FIRSTNAME*!, provavelmente existem pessoas com quem você tem dificuldade de se relacionar. Talvez existam ressentimentos. Contudo precisamos nos dedicar à prática de abrir e restabelecer a comunicação. Expresse sua disposição, seu desejo de fazer as pazes quem você teve alguma dificuldade de relacionamento. Peça a ela que lhe dê apoio.

Thich Nhat Hanh no texto de hoje (clique aqui) diz que existem muitas maneiras de se comunicar, e a melhor delas é demonstrando que você não guarda nenhum sentimento de raiva ou reprovação. Você mostra que entende e aceita a outra pessoa, e transmite isso a ela não apenas através de palavras, mas também com o seu jeito de ser com os olhos cheios de compaixão e as ações repletas de ternura. Quando você começa a mudar, torna-se capaz de restabelecer a comunicação, e a outra pessoa naturalmente se modifica.

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sexta-feira, junho 24, 2011

Atenção nas sensações e na mente

O texto de hoje continua a reflexão do texto da semana passada sobre a Atenção Plena. Nesse texto (clique aqui) Thich Nhat Hanh explica a atenção plena das sensações nas sensações, o segundo estabelecimento da atenção plena e o terceiro estabelecimento que é a atenção plena da mente na mente.

Ambas são práticas ensinadas pelo Buda para desenvolver nossa atenção plena que é um dos passos do Nobre Caminho Óctuplo. Tudo o que ocorre em nosso corpo ou mente precisa ser observado com equanimidade. Não devemos lutar contra, mas sim acolher a sensação ou a formação mental e procurar conhecer melhor o que está ocorrendo. Assim, da próxima vez que surgir, nós a reconheceremos e acolheremos com mais calma e saberemos o que fazer para lidar com ela.

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quarta-feira, junho 15, 2011

Praticando a Atenção Plena

O Nobre Caminho Óctuplo é a prática proposta pelo Buda para nos livrarmos do sofrimento: ansiedade, medo, angústia, raiva, etc. Ele faz parte do primeiro ensinamento do Buda após sua iluminação. É um caminho de 8 práticas, sendo que uma delas é a Atenção Plena Correta.

No texto dessa semana clique aqui Thich Nhat Hanh comenta sobre esta prática. A Atenção Plena Correta está sempre no âmago de todos os ensinamentos de Buda. Ela é a energia que nos traz de volta para o momento presente. Cultivar a atenção plena significa cultivar o Buda interior, cultivar o Espírito Santo.

A Atenção Plena Correta tudo aceita, sem julgar nem reagir. É inclusiva e amorosa. Sua prática consiste em buscar formas para conseguir manter a atenção adequada durante todo o dia.

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quinta-feira, junho 09, 2011

Conhecendo a melhor maneira de viver sozinho

!*FIRSTNAME*!, no texto dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh comenta sobre o sutra "Conhecendo a melhor maneira de viver sozinho". Sutras são os discursos do Buda que foram passados através da tradição oral e posteriormente escritos.

Nesse sutra o Buda ensina que viver sozinho não significa rejeitar o mundo e a sociedade. O Buda disse que viver sozinho significa viver no momento presente profundamente observando o que está acontecendo. Se fizermos isso, não seremos arrastados ao passado ou levados por pensamentos sobre o futuro. O Buda disse que se não pudermos viver no momento presente, mesmo se estivermos sozinhos na mais remota floresta, não estaremos realmente sozinhos. Ele disse que se estivermos plenamente vivos no momento presente, mesmo se estivermos em uma populosa área urbana, podemos ainda dizer que estamos vivendo sozinhos.

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quarta-feira, junho 01, 2011

Nossa prática deve ser concreta

Nossa prática deveria ser concreta, efetiva. Nós não deveríamos permitir uma prática seguir por muito tempo sem trazer qualquer alívio para nós, qualquer transformação. Isso não seria um modo inteligente de praticar. Quando o fazendeiro, depois de ter usado um certo tipo de sementes ou fertilizante, ou métodos de agricultura, não adquire os resultados que quer, ele deveria ser inteligente o bastante para saber mudar.

Thich Nhat Hanh neste texto (clique aqui) nos mostra que para obtermos insights profundos devemos praticar. Ele exemplifica com a noção de não-eu que pode ficar apenas no campo intelectual e não nos ajuda muito, mas quando através da prática se torna o insight do não-eu, nos transforma, muda a nossa maneira de ver o mundo e nos alivia de muito do nosso sofrimento.

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sexta-feira, maio 13, 2011

A prática de visitar o Buda

Thich Nhat Hanh neste texto (clique aqui) te oferece uma prática inicialmente pensada para crianças mas que serve muito bem para adultos também: a prática de visitar o Buda

O Buda está dentro de você, o real Buda. O Buda que você vê nos templos é um Buda, mas feito com gesso ou outro material, não é um Buda real. Quando você se curva àquele Buda, se curvar-se corretamente, você tocará o Buda interno. Um Buda real não é feito de cobre ou ouro ou gesso - um Buda real é feito com consciência. Consciência leva ao entendimento, à paz, e ao amor. Assim, curve-se ao Buda de tal modo que você toque o Buda interno, e saiba que o Buda não é algo abstrato, é a sua consciência.

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quarta-feira, maio 04, 2011

A prática da mente incomensurável

Thich Nhat Hanh neste texto (clique aqui) te oferece uma outra maneira de cuidar de sua dor. De como suportar sua dor mais facilmente. De como aceitá-la com todo o sofrimento. É ótimo se você puder transformá-la, mas enquanto ela ainda está ali, há maneiras pelas quais você pode viver em paz com ela.

Ele ensina que temos de praticar o amor direcionado a nosso próprio eu, corpo e mente. Devemos aprender como amar, e primeiro amar a nós mesmos. Amor não é apenas a vontade de amar. Amor é a capacidade de reduzir a dor e oferecer a paz e a felicidade. Tudo isso é prática. E você pode praticar.

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quarta-feira, abril 27, 2011

Qual o seu verdadeiro nome?

Qual o seu verdadeiro nome? Você consegue ver a barreira que separa você dos demais seres? Onde termina o "você" e começa o "outro"? Será que você é totalmente independente daquilo que você chama de "o outro"?

No texto dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh de uma forma poética e forte abre nosso coração para entendermos que eu e outro na verdade somos um só. Essa visão abre nossa mente para novas possibilidades de ação no mundo, ele abre as portas do coração, as portas da compaixão. Esse texto é baseado no poema abaixo "Por favor me chame pelos meus verdadeiros nomes", que na minha opinião é um dos mais bonitos do Thay.

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Por favor, me chame pelos meus verdadeiros nomes

Não diga que terei que partir amanhã pois,
Mesmo hoje, eu ainda estou chegando
Olhe profundamente; chego a cada segundo
Para ser um broto num galho primaveril,
Para ser um pequeno pássaro, com asas ainda frágeis
Aprendendo a cantar em meu novo ninho,
Para ser uma larva no coração de uma flor,
Para ser uma jóia que se esconde numa pedra.

Ainda chego, para poder rir e chorar,
Para poder ter medo e esperança,
O ritmo do meu coração é o nascimento e a morte
De tudo o que está vivo.

Eu sou a efeméride se metamorfoseando sobre a superfície do rio
E eu sou o pássaro que, quando a primavera chega,
Chega em tempo para comer a efeméride.

Eu sou o sapo nadando feliz na água clara de um lago,
E eu sou a cobra do mato, que, aproximando-se em silêncio,
Se alimenta do sapo.

Sou a criança de Uganda, toda pele e ossos,
Minhas pernas tão finas como caniços de bambu,
E eu sou o mercador de armas, vendendo armas mortais a Uganda

Sou a menina de doze anos
Refugiada em um pequeno barco,
Que se joga ao oceano
Depois de ter sido estuprada pelo pirata do mar.
E sou o pirata,
Com meu coração ainda não capaz
De ver e amar.

Sou um membro do Politburo,
Cheio de poderes em minhas mãos.
E sou o homem que tem que pagar
Seu "débito de sangue" para meu povo
Morrendo lentamente em um campo de trabalhos forçados.

Meu prazer é como a primavera, tão quente que faz
As flores desabrocharem em todos os confins da vida.

Minha dor é como um rio de lágrimas,
Tão cheio que enche todos os quatro oceanos.

Por favor, chame-me por meus verdadeiros nomes,
De modo que eu possa ouvir todos os meus gritos e
Risos ao mesmo tempo,
De modo que eu possa ver que meu prazer e dor são um.

Por favor, chame-me por meus verdadeiros nomes,
De modo que eu possa despertar e de modo que
Possa ficar aberta a porta do meu coração,
A porta da compaixão.

-Thich Nhat Hanh

quarta-feira, abril 20, 2011

Nosso verdadeiro lar

Você tem um lar? Você pode ser negro, amarelo, mulato ou branco; você pode vir de qualquer raça ou herança cultural. Pode voltar a cada noite para uma casa ou apartamento. Mas você tem um lar? Tem um lar verdadeiro onde se sinta confortável, em paz e livre?

No texto dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh diz que nosso verdadeiro lar não pode ser descrito em termos de localização geográfica ou em termos de cultura. Nosso verdadeiro lar é um lugar sem discriminação, um lugar sem ódio. Nosso verdadeiro lar é o lugar onde não mais procuramos, não mais desejamos, não mais lamentamos. Nosso verdadeiro lar não é o passado; não são os objetos de nossos lamentos, nossa melancolia, nossas saudades ou remorsos. Nosso verdadeiro lar não é o futuro; não é o objeto de nossas preocupações, esperanças e medos. Nosso verdadeiro lar reside exatamente no momento presente, é a vida.

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quinta-feira, abril 07, 2011

Como lidar com a culpa e com a raiva

No texto dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh responde perguntas sobre como lidar com dois sentimentos que temos com frequência: culpa e raiva.

Como lidar com a culpa de algo que deveríamos ter feito ou que fizemos? Como lidar com isso a luz da pratica budista? Como lidar com a raiva? Como evitar que ela nos consuma e que nos leve a fazer coisas que depois nos arrependemos? O texto sugerido foi tirado de uma sessão de perguntas e respostas em um retiro em Plum Village, na França, aonde Thich Naht Hanh vive.

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quinta-feira, março 31, 2011

Bodhicitta, a mente do amor

No texto dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina que quando somos capazes de construir nossa Sangha, para achar nosso verdadeiro lar e nosso nome verdadeiro, e também despertar a sabedoria da não-discriminação, a energia da bodhicitta se torna viva dentro de nós. Bodhicitta é a palavra sânscrita que significa mente do amor, a mente do despertar. Bodhi é despertar e Citta é mente. Bodhicitta é o desejo profundo de viver nossa vida de maneira bonita e ser uma luz para os outros de maneira que também vivam de forma bonita. Estamos conscientes de todos os nossos ancestrais praticando conosco.

Sabemos que estamos conectados a todas as coisas vivas. Com esta consciência nosso sofrimento não nos devasta. Pelo contrário, nos dá mais compaixão pelos outros. A cada vez que ficamos atentos, somos um Buda. Na verdade, todos podem ser um Buda...pelo menos por alguns minutos! Quando estamos refrescados, quando estamos amáveis, quando não estamos com raiva, quando podemos sorrir, somos muito parecidos com um Buda. Nesse exato momento, a maioria de nós é um Buda em tempo parcial, mas é possível aprender como se tornar um Buda em tempo integral.

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quinta-feira, março 24, 2011

Ahimsa

A palavra sânscrita ahimsa, usualmente traduzida como não-violência literalmente significa, não ferir ou ser inofensivo. Para praticar ahimsa, primeiramente temos que praticá-la dentro de nós mesmos. Em cada um de nós, há certa quantidade de violência. Dependendo do nosso estado, nossa resposta às coisas será mais ou menos não-violenta.

No texto sugerido desta semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh reflete sobre o que é ser não violento. Ele diz que para praticar ahimsa, primeiramente precisamos aprender a lidar pacificamente conosco mesmos. Se criarmos verdadeira harmonia dentro de nós, saberemos como lidar com a família, amigos e associados. Técnicas são sempre secundárias. O mais importante é se tornar ahimsa, de forma que quando uma situação se apresente, não criaremos mais sofrimento. Para praticar ahimsa, precisamos de gentileza, bondade amorosa, compaixão, alegria e equanimidade direcionadas a nossos corpos, nossos sentimentos e outras pessoas.

A paz real deve ser baseada no insight e entendimento e para isso devemos praticar a reflexão profunda – olhar profundamente dentro de cada ato e cada pensamento da nossa vida diária.

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quinta-feira, março 17, 2011

Sem lama, sem lótus

No texto sugerido desta semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina que as pessoas tendem a achar que seu verdadeiro lar é um lugar onde não há sofrimento, apenas felicidade. Mas este pensamento vai contra a sabedoria do interser. Não podemos fazer crescer uma flor de lótus sem lama. Para cultivar vegetais, precisamos composto. Qualquer jardineiro orgânico sabe por que guardamos os restos da nossa comida e o lixo do jardim. Este lixo é orgânico e com ele podemos fazer composto para nutrir flores e vegetais. Sofrimento e felicidade são também orgânicos. Podemos transformá-los em bem-estar. Este é o ensinamento do Buda sobre não-dualidade.

Ele diz também que a flor de lótus não é possível sem a lama. Entendimento e compaixão não são possíveis sem sofrimento. Ele diz que nunca gostaria de estar em um lugar onde não houvesse sofrimento, porque em tal lugar não teria a chance de aprender como entender e ser compassivo. É tocando o sofrimento que temos a chance de entender as pessoas e seu sofrimento. É entendendo nosso próprio sofrimento e o sofrimento dos outros, que começamos a saber o que é ser compassivo. É apenas contra o pano de fundo do sofrimento que podemos reconhecer nossa felicidade.

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quinta-feira, março 03, 2011

Abraçando a raiva

Precisamos desenvolver a consciência de forma a perceber quando a raiva se manifestou em nós. Se deixarmos nossa raiva sozinha, causará estrago para nosso corpo, para nossa mente e talvez para o nosso entorno. Portanto precisamos abraçar nossa raiva, reconhecê-la, aceitá-la e assim transformá-la.

No texto sugerido (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos ensina que se alguém nos faz sofrer, é porque esta pessoa também está sofrendo. Alguém que não sabe lidar com seu sofrimento permitirá que ele vaze, e nos tornaremos vítimas do seu sofrimento. Sabemos que alguém que sofre tanto assim precisa de ajuda e não punição. Quando começamos a ver isso, a compaixão nasce, e não sofremos mais. Compaixão é o antídoto para a raiva. Uma vez que estamos motivados pelo desejo de ajudar a outra pessoa a sofrer menos, estamos livres de nossa raiva.

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sábado, fevereiro 26, 2011

O bom praticante

Um bom praticante não é alguém que não sofre. Um bom praticante é alguém que sabe como lidar com seu sofrimento. Sofrimento faz parte da vida. Está sempre presente, sempre conosco. Mas temos uma opção pela maneira como respondemos ao sofrimento. Cada um de nós tem a capacidade de ser desperto e viver de uma maneira desperta. Em cada momento que estamos plenamente conscientes, somos como o Buda, somos o Buda. Thay diz que somos Buda em tempo parcial, mas estamos trabalhando para nos tornarmos Buda em tempo integral!

- Sister Jewel

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Verdadeira Felicidade

No texto da semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh explica o Segundo Treinamento de Plena Atenção, a verdadeira felicidade. Os Cinco Treinamentos de Plena Atenção são a maneira mais concreta de praticar a plena atenção. Eles são frutos da nossa prática de plena atenção, não algo imposto a nós por alguém. Os Cinco Treinamentos de Plena Atenção nos ajudam a mudar, a nos transformar, e criar nossa comunidade. O Segundo Treinamento de Plena Atenção é sobre generosidade, não roubar e não explorar. Mesmo que outros tenham nos explorado não queremos retaliar e agir como eles, porque queremos seguir o caminho da compaixão. Compaixão é algo que cultivamos ao olhar profundamente de forma a entender o sofrimento no nosso interior a ao nosso redor.

O Segundo Treinamento diz: "Consciente do sofrimento causado pela exploração, injustiça social, roubo e opressão, eu me comprometo a praticar a generosidade no meu modo de pensar, de falar e de agir. Estou determinado a não roubar e a não possuir nada que porventura pertença a outros, e a compartilhar meu tempo, energia e recursos materiais com aqueles que precisam. Praticarei a observação profunda para ver que a felicidade e o sofrimento dos outros não estão separados da minha própria felicidade e sofrimento. Praticarei para ver que a verdadeira felicidade não é possível sem compreensão e compaixão – e que buscar riqueza, fama, poder e prazeres sensoriais podem gerar muito sofrimento e desespero. Estou consciente de que a felicidade depende da minha mente e não de condições externas, e que posso ser feliz no momento presente, bastando me lembrar de que já possuo todas as condições para isso. Eu me comprometo a praticar o Meio de Vida Correto de forma a reduzir o sofrimento dos seres vivos na Terra e, especialmente, reverter o processo de aquecimento global."

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quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Não se afogue nas suas emoções

Atravessamos a vida sendo dominados por nossas emoções, principalmente as mais intensas como a raiva, o medo, a ansiedade e até a paixão. Normalmente nos damos conta disso depois quando a onda da emoção forte já quebrou. Às vezes é tarde demais, porque sob domínio de emoções fortes pensamos, falamos e agimos de maneira que eventualmente nos arrependemos.

No texto sugerido (clique aqui) a irmã Dang Nghien, monja sênior na tradição de Plum Village e aluna do Thay há muitos anos, ensina que por toda nossa vida atravessamos de uma onda para a outra, e acreditamos que apenas as ondas existem. Mas abaixo das ondas há um imenso oceano que podemos nunca ter explorado. Acima das ondas há o espaço infinito. Em alguns momentos, enquanto sentamos quietamente, ouvindo nossa respiração ou sorrindo para uma flor, podemos tocar a imensidão do espaço – que significa não subir e descer, não investir e quebrar repetidas vezes, e significa ser estável e parado. É claro que não cessamos de ter percepções e sentimentos. Eles podem estar presentes, mas não nos tornamos eles.

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quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Solte o passado!

Muito do nosso sofrimento é gerado porque temos apego, consciente ou inconsciente a eventos do passado. Esses eventos do passado podem levar a sentimentos de saudade ou até mesmo de raiva e ódio. Quando estamos perdidos no passado, perdemos o presente.

No texto sugerido (clique aqui) Thay comenta parcialmente o sutra sobre a Melhor Maneira de Viver Sozinho especificamente as linhas "Não persiga o passado. O passado não mais existe". Experimente olhar para a sua vida neste momento com a mente de iniciante. Comece de novo. Solte as amarras que te prendem ao que não existe mais e se liberte.

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quarta-feira, janeiro 26, 2011

Primeiro Treinamento - Reverência a Vida

Nesse mês de fevereiro te convidamos a refletir e buscar novas formas de praticar o Primeiro Treinamento de Plena Consciência. Os Cinco Treinamentos de Plena Atenção são a maneira mais concreta de praticar a plena atenção. Eles são frutos da nossa prática de plena atenção, não algo imposto a nós por alguém. Os Cinco Treinamentos de Plena Atenção nos ajudam a mudar, a nos transformar.

O Primeiro Treinamento (clique aqui) é o seguinte: Consciente do sofrimento causado pela destruição da vida, eu me comprometo a cultivar o insight do Interser e da compaixão, e a aprender maneiras de proteger a vida das pessoas, animais, plantas e minerais. Estou determinado a não matar, a não deixar que outros matem e a não apoiar nenhum ato de matança no mundo, seja na minha maneira de pensar ou no meu modo de vida. Ao ver que as ações que causam sofrimento surgem a partir da raiva, do medo, da avidez e da intolerância – que, por sua vez, baseiam-se no pensamento dualista e discriminativo - cultivarei a abertura, a não discriminação e o não apego a pontos de vista para transformar a violência, o fanatismo e o dogmatismo em mim mesmo e no mundo.

Segundo Thay o primeiro treinamento existe para nutrir nossa compaixão. Sem compaixão não podemos nos relacionar com outros seres vivos. A compaixão também nos beneficia e nos faz uma pessoa feliz. Cultivar a compaixão é crucial. Ela traz bem-estar para nós e para o mundo. Precisamos nos treinar para que nossa compaixão cresça dia a dia.

Que hábito você poderia mudar para praticar melhor o Primeiro Treinamento?

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segunda-feira, janeiro 24, 2011

Onde está a força verdadeira

Nossa Terra, nossa linda e verde Terra está em perigo, e todos sabemos. Ainda assim agimos como se nossas vidas diárias não tivessem nada a ver com a situação do mundo. Se a Terra fosse o nosso corpo, você seria capaz de sentir muitas áreas onde ela está sofrendo.

Muitas pessoas estão conscientes do sofrimento do mundo e seus corações estão cheios de compaixão. Eles sabem o que precisa ser feito e engajam-se no trabalho político, social e ambiental para tentar mudar as coisas.

Mas depois de um período de intenso envolvimento, eles ficam desencorajados, porque falta a eles a força necessária para sustentar uma vida de ação. A força real não está no poder, dinheiro ou armas, mas em uma profunda paz interior.

-Thich Nhat Hanh

sábado, janeiro 22, 2011

Ecologia Profunda

Nossa ecologia deveria ser uma profunda ecologia - não apenas profunda, mas universal. Há poluição na nossa consciência. Televisão, filmes e jornais são formas de poluição para nós e nossos filhos. Eles plantam as sementes de violência em nós e poluem nossa consciência, da mesma maneira que destruímos nosso meio-ambiente por plantar usando químicos, cortar as árvores e poluir a água.

Precisamos proteger a ecologia da Terra e a ecologia da mente, ou este tipo de violência e imprudência se espalharão até por mais áreas da vida.


-Thich Nhat Hanh

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Um Coração Pacífico

Como podemos ter paz no mundo se nossos corações não estão em paz? Antes de pensarmos em objeivos grandiosos porque não olhamos para nós mesmos e percebemos as sementes de guerra que existem em nós, a raiva, a frustração a inveja, o medo. São essas sementes existentes em todos nós que levam a pensamentos e modos de ver o mundo que são as causas das guerras. Não há um caminho para a paz, a paz é o caminho.

No texto sugerido (clique aqui) Thich Nhat Hanh faz uma reflexão sobre a guerra do Golfo de 1991. Usando várias citações de Jesus, ambos nos falam sobre não-discriminação, perdão, evitar a matança inclusive em nosso pensamento e sobre a vingança.

Aproveite os ensinamentos e faça uma reflexão sobre a paz na sua cidade, no seu edifício ou vizinhança. Como usar estes ensinamentos para pacificá-la antes que começe uma guerra urbana?

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segunda-feira, janeiro 17, 2011

Assim rezamos

Imediatamente depois de ordenar o ataque terrestre ao Iraque, em fevereiro de 1991, o presidente Bush falou para sua nação, “Parem o que quer que estejam fazendo neste momento e rezem pelos soldados no Golfo. Deus abençoe os EUA.” Eu suspeito que no mesmo momento muitos muçulmanos estavam também rezando para o seu Deus para proteger o Iraque e seus soldados. Como Deus sabe que nação apoiar?

Muitos oram a Deus porque querem que ele satisfaça algumas de suas necessidades. Se eles querem ter um piquenique, pedem a Deus por um dia claro, de sol. Ao mesmo tempo, fazendeiros que precisam de mais chuva rezam pelo oposto. Se o tempo ficar claro, os que fazem piquenique podem dizer, “Deus está no nosso lado, ele respondeu as nossas preces.” Mas se chove, os fazendeiros dirão que Deus ouviu as preces deles. Esta é a maneira que usualmente rezamos.

-Thich Nhat Hanh

quinta-feira, janeiro 13, 2011

O Dia de Plena Consciência

Um dia de plena consciência é aquele no qual nos comprometemos a fazer tudo em absoluta plena consciência. Praticar a respiração atenta. Praticar o sentar-se quieto, sorrindo. Praticar a meditação caminhando. Praticar beber um copo de água em consciência. Praticar comer o almoço em consciência. Todas estas coisas são para produzir sua verdadeira presença. É muito importante. No texto sugerido (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos sugere várias coisas que podemos fazer nesse dia.

O dia de plena consciência deve ser um dia onde os membros da família têm que realmente estar presentes uns para os outros. Esse é o princípio. Nós "ligaremos" nossa presença, e logo de manhã, quando despertamos, pensaremos: "O que posso fazer para tornar outros felizes? O que deveria evitar fazer para tornar outros felizes?"

Porque você não passa a escolher um dia por semana para ser seu dia de Plena Consciência?

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