quinta-feira, setembro 29, 2011

Verdadeiro Poder

Esta semana sugerimos que você estude um texto, (clique aqui) onde ele fala sobre o verdadeiro poder. Ele ensina que no Budismo vemos o poder diferentemente do modo que a maioria das visões no mundo. Os budistas estão interessados no tipo de poder que traz felicidade e não sofrimento.

Normalmente as pessoas perseguem o poder financeiro e político. Muitas pessoas acreditam que se atingirem estes tipos de poder, podem fazer muitas coisas e podem ser felizes. Mas se nós olharmos profundamente, veremos que as pessoas que estão correndo atrás de poder sofrem grandemente.

Através da história do executivo Frederick e do bilionário presidente de uma grande corporação o Thay, de forma contundente, nos convida a rever nossa postura e a refletir sobre a nossa vida diária.

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domingo, setembro 25, 2011

Sem choro

Sem mais choro, sem mais reclamação.
Este é o último poema de preocupação.
Quando você para de reclamar, sua alma se refrescará.
Quando você parar de chorar, seus olhos ficarão claros novamente.

- Nguyen Binh (sábio vietnamita do séc. XVI)

quinta-feira, setembro 22, 2011

Feliz Continuação

Quando você nasceu? Quando você vai morrer? O que é nascer e morrer? Será que algum dia você nasceu? Será que algum dia vai morrer? O dia que você nasceu foi o dia que passou a existir?

No texto sugerido (clique aqui) desta semana Thich Nhat Hanh responde essa perguntas de uma forma concreta através de um dois versos do Sutra do Coração. Ele ensina que não podemos conceber o nascimento do nada. Há apenas continuação. Você verá que você não apenas existia no seu pai e mãe, mas também nos seus avôs e avós. Nada pode nascer e também nada pode morrer. Morrer significa que de algo você se tornou nada. Você acha que podemos transformar alguma coisa em nada?

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quarta-feira, setembro 14, 2011

Tomando conta de nossos relacionamentos

Você consegue ser feliz sabendo que a pessoa que você ama não está feliz? Você consegue fazer alguém feliz se não estiver feliz? Depois de cuidar de nós mesmos, nos sentiremos muito melhor. Então podemos dar o segundo passo e ir para nosso parceiro, amigo ou colega de trabalho para tomar conta dele. Temos que tomar conta de nós mesmos antes que possamos amar e tomar conta de alguém.

No texto sugerido (clique aqui) desta semana Thich Nhat Hanh ensina que para cuidar dos nossos amados precisamos ouvir profundamente e de forma compassiva. Fazendo isso podemos aliviar o seu sofrimento. Thay também explica a prática do Começar de Novo que pode ser aplicada sempre que precisarmos restaurar algum relacionamento.

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Impermanência 2

Saudade

Já escutava a voz da mãe mesmo antes de abrir os olhos. Por algum tempo, aquele colo era tudo o que queria. O som de ninar. Até poder ficar no chão.

Quando conseguiu alcançar o brinquedo ficou toda alegre. Ainda queria aquele colo. Alcançar o mundo era bem mais interessante. Até conseguir correr.

Correr por correr. Correr para se divertir. Correr é bem melhor do que andar. Cochilar, sonhar, sorrir. Até aprender a falar.

Quando aprendeu a falar, logo logo aprendeu a perguntar. Não é incrível como tudo tem um porquê? Para aprender, é preciso escutar. Sim, NÃO, Mais NÃO do que Sim. Quando viu, já era uma mocinha.

Uma pequena senhorita, como dizia sua avó. Brincou de boneca, brincou de casinha, brincou de trabalhar. O tempo passa muito rápido quando a gente pode brincar.

Um belo dia se apaixonou. E no outro, se decepcionou. Correu para o colo da mãe, tagarelou com as amigas, fez perguntas ao diário. A moça sabia correr da tristeza e alcançar o mundo era bem mais interessante. Até que aprendeu a amar.

A mulher teve uma boneca. Montou uma casa. Começou a trabalhar. Relógio, planos e malas. O tempo passa rápido quando a gente precisa caminhar.

Deu colo, repondeu perguntas, disse mais não do que sim. Aprendeu mais uma vez a escutar. Aprendeu a amar.

O tempo passa rápido quando a gente precisa sonhar. E a mulher virou uma senhora, cheia de histórias para contar. Quem queria escutar? Se pudesse, ela correria. Agora mal conseguia andar.

Sentada na sua casinha, depois de abraçar o mundo e voltar, nada a deixaria mais alegre do que poder escutar de novo aquele ninar. Sentir aquele colo, poder fechar os olhos e nunca mais se importar com o tempo que corre. Corre por correr, corre para se divertir, e nem se importa em avisar.

-Renata M. Cardoso (além de grande amiga, uma excelente escritora)

quinta-feira, setembro 08, 2011

Impermanência

Impermanência significa que nada permanece o mesmo por dois instantes consecutivos. Parece fácil? De fato não é um conceito difícil de entender mas na vida real na verdade não aceitamos a impermanência como um fato e resistimos contra ela. E por isso sofremos.

No texto (clique aqui) desta semana Thich Nhat Hanh ensina que todos nós podemos entender a impermanência com nosso intelecto, mas isto não é, contudo a verdadeira compreensão. Apenas nosso intelecto não nos conduzirá a liberdade. Quando a impermanência se torna nossa experiência diária poderemos obter o verdadeiro insight da impermanência.

Nós também não podemos descobrir o insight da impermanência por só um momento e depois encobri-lo e ver tudo novamente como permanente. Por exemplo, a maior parte do tempo nós nos comportamos como se nossos filhos sempre fossem estar em casa conosco. Nós nunca pensamos que em alguns anos eles nos deixarão para se casar e ter as próprias famílias. Assim nós não valorizamos os momentos que nossos filhos estão conosco.

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