segunda-feira, junho 30, 2008
Paraíso e Inferno
Em um átimo, o sábio o transportou para o inferno. De início, o homem ficou surpreso, porque achou tudo muito parecido com o que existia na Terra. Havia um grupo de pessoas à mesa, jantando. Ao examinar a cena mais de perto, porém, viu que as colheres utilizadas tinham um metro de comprimento. Os longos talheres chocavam-se o tempo todo, a comida caía. Ninguém conseguia se alimentar bem, estavam todos extremamente irritadiços e mal-humorados.
De repente, a cena mudou. O homem percebeu que estava no paraíso. E de novo surpreendeu-se com o que viu. À sua frente havia um grupo em nada diferente do que vira no inferno: pessoas à mesa, jantando e utilizando colheres de um metro de comprimento. No entanto, ao observar com mais atenção, o homem viu que, em vez de derrubarem a comida e se irritarem como os seres do inferno, os seres celestiais utilizavam os longos talheres para alimentar uns aos outros. Todos riam e sorriam, fartando-se de comida.
domingo, junho 29, 2008
Os outros
- Thich Nhat Hanh
quarta-feira, junho 25, 2008
Perguntas Freqüentes sobre os Treinamentos
Nessa semana, enviamos texto da monja Chân Không (clique aqui), assistente de Thich Nhat Hanh nos últimos 40 anos, onde ela responde às perguntas mais comuns sobre os Cinco Treinamentos que surgem durante os retiros. Lembro que em setembro haverá retiros no Rio e São Paulo, com monges do monastério Deer Park, onde os que desejarem poderão receber os Treinamentos e se tornarem alunos do Thay.
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terça-feira, junho 24, 2008
Para mudar o governo - Consumo Consciente
- Yvon Chouinard
segunda-feira, junho 23, 2008
Não force os outros
- Thich Nhat Hanh
domingo, junho 22, 2008
Transitoriedade
quarta-feira, junho 18, 2008
Passado e Futuro
Em ambos o tema é como lidamos com o passado, como não sermos aprisionado por ele e como curamos sentimentos e experiências fortes do passado que tem impacto no presente. Thay também fala sobre o futuro e diz como mensagem central: "Se você não tem felicidade no momento presente, não há modo de ter felicidade no futuro."
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terça-feira, junho 17, 2008
Relato de Thich Nhat Hanh sobre seu retorno ao Vietnã
Muitos de nós no Vietnã sofremos muito e tínhamos visto muito sofrimento ao nosso redor causado pela guerra, portanto tínhamos que falar. Estávamos presos entre dois partidos em guerra e precisávamos falar. Mas muitos de nós não tinham como se expressar. Não havia rádio, nem televisão ou jornal que cobrissem a verdade da situação. Aqueles que ousavam falar contra a guerra eram presos. Portanto alguns se imolaram para atrair a atenção para a situação desafortunada das massas no Vietnã que não queriam a guerra. Apenas então a imprensa começou a perceber que a maioria dos vietnamitas não aceitava a guerra. É por isso que eu decidi viajar para o ocidente, para contar ao mundo sobre o sofrimento da nação e do povo vietnamita.
Depois que soube que o governo do Vietnã do Sul não me queria mais em casa, continuei meus apelos na América por paz e então fui para a Europa, Ásia e Austrália. Finalmente me estabeleci em Paris e iniciei uma comunidade de prática para continuar o trabalho pelo pedido de paz.
Durante aproximadamente quarenta anos no exílio, fizemos tentativas de negociar meu retorno ao Vietnã. Finalmente em janeiro de 2005, eu podia ir para casa. Quando eu deixei o Vietnã, era como uma célula removida de seu corpo. A Sangha é como um corpo, e cada membro é apenas uma célula deste corpo. Mas eu não sequei e morri como uma célula, porque eu trouxe toda a Sangha em meu coração. Eu fui ao ocidente pela minha Sangha e não como um indivíduo, e adiante eu comecei a construir uma pequena Sangha no ocidente. Agora, depois de quarenta anos, minha sangha no ocidente não é tão pequena.
Eu queria voltar ao Vietnã como uma Sangha, não como uma célula. No final, duzentas pessoas viajaram conosco de volta ao Vietnã. Queríamos chegar como uma verdadeira Sangha, mostrar nossa prática de entendimento e amor, porque sabíamos que se nossa prática fosse sólida, forte e autêntica, seríamos capazes de transformar o medo e a suspeita do governo.
Os membros de nossa delegação praticaram bem. No hotel, os leigos praticaram meditação sentada de manhã. Comeram apenas comida vegetariana, nunca tocaram em álcool, eram silenciosos e viviam juntos como uma sangha, em harmonia e em irmandade. Os gerentes do hotel estavam impressionados e diziam: “Eles transformaram nosso hotel em uma sala de meditação.”
A viagem foi difícil porque havia muito medo, muita suspeita. O Museu dos Criminosos de Guerra mostrava minha foto e da Irmã Chan Khong, minha assistente nos últimos cinqüenta anos. Antes da minha chegada, devido a alguns protestos, minha foto foi removida. Mas a foto da Irmã Chan Khong era ainda exibida durante nossa viagem de três meses.
Adicionalmente, durante meus quase quarenta anos de exílio, meus livros foram banidos no Vietnã por ambos os regimes, comunista e anticomunista, porque promoviam a paz e a irmandade, o que ambos os governos consideravam perigoso. Tivemos que negociar um acordo para que doze dos meus livros fossem publicados antes da minha chegada. Mas quando chegamos ao Vietnã, apenas quatro haviam sido publicados. O medo era tão grande!
Levou toda nossa viagem de três meses para que o governo do Vietnã se abrisse a nós. A presença da sangha de monjas, monges, leigos e leigas ajudou tremendamente. As pessoas viam os ocidentais aprendendo meditação e praticando bem. Isto os inspirou. Durante as palestras, presenciamos a transformação bem diante de nossos olhos. Éramos capazes de remover muitas percepções erradas das pessoas. Agora eles sabem muito melhor quem somos, porque muito medo e suspeita foram removidos. Se não fôssemos capazes de nos apoiar usando o poder da sangha e chamar as sementes da paciência, entendimento e compaixão em nós mesmos, teríamos reagido de forma raivosa e deixado o país no meio da viagem.
No início de nossa viagem, era claro que o governo não nos queria ensinando e em contato com as pessoas. Sabíamos que a prática tinha que ser estável e sólida para ser bem sucedida. A ala conservadora do partido tentou de tudo para evitar que as pessoas comparecessem a minhas palestras e ficassem expostas à nossa presença. Antes de chegarmos, soubemos que muitos monges e monjas foram advertidos que não deveriam comparecer aos eventos de nossa sangha ou teriam problemas depois que partíssemos.
Ainda assim continuamos calmos, humildes e sorrindo. Finalmente houve uma ruptura. O Instituto de Ciência Política em Saigon nos permitiu organizar uma palestra para intelectuais, especialistas, membros do partido comunista e membros do governo. Eles dispuseram assentos para trezentas pessoas. Mas como estávamos praticando a fala amorosa e escuta atenciosa, no último minuto conseguimos persuadi-los a deixar a multidão entrar. Naquele dia mais de mil ouviram a palestra. Eu compartilhei nossa experiência de ensinar a prática no ocidente. Eles estavam muito interessados. No final perguntaram várias questões, entre elas essa: “ Se você toma refúgio nas Três Jóias (o Buda, o Dharma e a Sangha), tem ainda o direito de amar seu país e o partido comunista?” Minha resposta veio muito rapidamente e foi muito simples: “ Se ao tomar refúgio nas Três Jóias significa que você perde o direito de amar seu país e o partido, para que serve tomar os refúgios? Todos aplaudiram a resposta por muito tempo. Esta declaração foi reportada ao governo central e a cada braço do partido.
É por isso que quando fui para Hue, permitiram que déssemos palestra para membros do partido comunista, intelectuais e membros do governo. Seis ou sete mil pessoas vieram. E quando fomos a Hanói pela segunda vez, cinco palestras foram organizadas para membros do partido, intelectuais e membros do governo. Todos eles estavam famintos de espiritualidade. Estar com nossa delegação e comigo era uma oportunidade para eles expressarem isso abertamente. No Instituto Político em Ho Chi Minh em Hanói, muitos organizadores comentaram que o diálogo e discussão entre o marxismo e o budismo era crucial. Um membro do partido comunista até ousou dizer que o partido fez grandes erros. Organizadores expressaram um desejo de renovar seu país e aprender mais. A atmosfera era aberta e humana. E era possível sentir a liberdade. Você podia tocar a liberdade de expressão. Era maravilhoso: pode ter sido a primeira vez que as pessoas ousaram falar assim.
Eu fui capaz de ser direto, mas não feri ninguém porque meu coração estava cheio de compaixão e irmandade. Eu disse coisas como, “Sabe, em Plum Village vivemos de forma simples. Monges, monjas e leigos vivemos juntos como uma família. Ninguém tem um carro particular. Ninguém tem uma conta de banco particular. Ninguém tem um telefone particular. Na verdade, nós somos os verdadeiros comunistas.” Eles riram e riram. Eles não estavam absolutamente com raiva. E nossa mensagem atingiu sem fim.
Havia pessoas que temiam por minha segurança porque eu ousei tocar em questões importantes, incluindo corrupção no governo. Ainda assim sentíamos que podíamos falar a verdade, podíamos compartilhar o que estava em nosso coração, porque sabíamos como usar a linguagem da fala amorosa. Como resultado desta atenção em usar meios hábeis para atingir as pessoas, o nível de raiva e medo caiu a cada dia, e uma mudança real aconteceu no governo. Esta experiência nos mostrou de forma poderosa como uma pequena minoria praticando diligentemente pode influenciar a maioria. O indivíduo pode de fato transformar o coletivo.
segunda-feira, junho 16, 2008
Gato Ritual (conto zen)
Séculos depois, quando todos os fatos do evento estavam perdidos no passado, praticantes intelectuais que estudavam os ensinamentos daquele mestre espiritual escreveram longos tratados escolásticos sobre a significância de se amordaçar um gato durante a prática da meditação...
sábado, junho 14, 2008
Sobre o Sucesso
Quando Van Gogh estava vivo seu trabalho não foi apreciado. Mas isso não significa que seu trabalho não tinha um tremendo valor. Meu livro “Aprendendo a lidar com a raiva” vendeu um milhão de cópias apenas na Coréia do Sul, e eles o chamaram de sucesso. Recentemente eu publiquei um livro muito pequeno chamado “Tocando a Terra”. Apenas dois ou três mil cópias foram impressas. Mas eu não estou desejando vender um milhão de cópias. Eu sei que alguns monges, monjas e leigos estão usando esse livro para praticar, para transformar seu sofrimento. E eu sei que o livro servirá a muitas gerações de praticantes no futuro. Eu não preciso ser um sucesso. Eu preciso acreditar que é um bom livro, um bom manual de prática e isto já me satisfaz completamente. Minha felicidade não é dependente da popularidade, da aprovação dos outros. Minha felicidade depende de mim. Se você pode ir para o lar do momento presente e viver na luz da plena consciência, concentração e insight, não tem motivos para se preocupar com o futuro e assim tem paz.
Sucesso não é somente uma questão de talento. Há muitos elementos que contribuem para o sucesso. Mesmo se você é uma pessoa muito talentosa, mesmo se você tem uma visão verdadeira, se o tempo correto ainda não veio, você não será bem sucedido. Portanto faça o seu melhor, e se as condições forem suficientes, você terá sucesso. Você nunca poderá ter certeza que será bem sucedido. Esta é a realidade.
-Thich Nhat Hanh (do livro "A arte do Poder")
quarta-feira, junho 11, 2008
Contribuições Budistas para a Construção de uma Sociedade Justa, Democrática e Civil
Nessa palestra Thay fala sobre guerra e cura, justiça social, budismo engajado e desenvolvimento. Aborda também a resposta budista às mudanças climáticas e a problemas familiares, educação e nos dá uma excelente visão de como o budismo e seu aprendizado se enquadram nessa era digital onde a Internet pode nos trazer o Dharma mas também muito sofrimento.
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segunda-feira, junho 09, 2008
Retiro no Vietnã (parte 1)
Querida Sangha,
Foi com imensa gratidão e alegria que acompanhei a Sangha de Plum Village durante a visita de Thây ao Vietnã, em maio último. Foram 21 dias de viagem, divididos em três etapas: um retiro de plena consciência, a Conferência das Nações Unidas para o Dia do Vesak, e um tour precioso organizado pela Irmã Chân Không para conhecermos - ao vivo e em cores - o budismo engajado ensinado por Thây, principalmente nas áreas de assistência social e educação.
Fiquei muito feliz quando Leonardo Dobbin me convidou para compartilhar esta experiência através do blog da Sangha Virtual. A idéia inicial era que eu enviasse as notícias e fotos diretamente de Hanói, como uma espécie de ´´correspondente´´, mas a dificuldade de acesso freqüente à internet acabou impossibilitando o projeto. Combinamos então que eu enviaria as ''reportagens'' na volta, para serem incluídas em algumas edições do blog. Envio abaixo a primeira parte.
Hoje gostaria de contar a vocês um pouco sobre o Retiro Budismo Engajado, realizado ao longo de 6 dias em um hotel em Hanói, Vietnã.
O evento contou com a presença de quase 400 pessoas de 41 países e foi conduzido por Thich Nhât Hanh e seus monásticos. Teoricamente, este retiro aconteceria em Plum Village em junho (o tradicional Spring Retreat, que ocorre a cada dois anos e conta com a presença praticamente certa de Mestres do Dharma e membros internacionais da Order of Interbeing (Ordem do Interser)), mas a participação de Thây como principal palestrante na Conferência da ONU em maio de 2008 fez com que o retiro fosse transferido para Hanói.
Poucas vezes vi Thây tão feliz. Apesar de ter sido autorizado pelo governo para entrar no Vietnã pela 3a. vez, seu exílio infelizmente continua e ele não tem trânsito livre no país. Imagino o quão especial deve ter sido para ele estar com sua Sangha em Hanói, comemorando o ano do Budismo Engajado, esse budismo que é a síntese de sua prática, sua vida.
Hanói, Hanói
Hanói é uma cidade peculiar. São 5 milhões de habitantes e (pasmem!) 4 milhões de motos. Apesar do pequeno número de automóveis, a poluição é tão intensa que muitos motociclistas usam máscaras de pano. Buzinas soam sem parar, pois há semáforos apenas nas avenidas principais. Neste caos, como fazer para atravessar a rua? Muito simples: 1) inspire, expire; 2) concentre toda sua atenção no bando de motociclistas que estão vindo para cima de você; 3) faça meditação andando (um pouco mais rápido, lógico) e não pare (sim, não pare, isto é muito importante). As motos vão começar a se desviar de você e seguir caminho. É incrível, mas é o procedimento local - e funciona!
Outro aspecto marcante é a calçada da área mais antiga da cidade (Old Quarter). O mais fácil é andar pela rua mesmo, pois as calçadas ficam lotadas de motos, camelôs de todos os tipos e até famílias inteiras fazendo suas refeições, com mesinhas improvisadas e banquinhos. Mas apesar de tanta pobreza e sujeira, não há sinais de violência e poucas vezes vi um povo tão gentil, solícito e sorridente. Quando penso no sofrimento, nas guerras, na injustiça social, moral e religiosa que abalaram o país, quando vejo a doçura nas palavras de Thây e no sorriso das crianças vietnamitas, entendo de onde vem a força da transformação, essa força que nos é transmitida por nossos ancestrais espirituais.
Sou Feliz, Aqui e Agora
Resquícios do velho Comunismo continuam presentes em Hanói. Pudemos senti-los até mesmo no hotel do retiro. Guardas fardados circulavam pelo pátio e alguns participantes até comentaram, brincando, que se sentiam em um verdadeiro ´´presídio´´, já que Thây havia pedido carinhosamente que não saíssemos do hotel naquela semana, da mesma forma como não sairíamos do mosteiro para fazer compras ou turismo.
Pessoalmente, percebo que tal ambiente me permitiu vivenciar algo totalmente novo. Em vez do silêncio, da tranqüilidade e das lindas paisagens que os mosteiros ou locais escolhidos para os retiros normalmente nos proporcionam, desta vez estávamos em uma cidade poluída e barulhenta, em um ambiente com pouca vegetação e muito árido. Sabe aqueles momentos em que algo na palestra do Dharma pegou fundo e você quer ficar sozinho, procurar algum campo bonito para ver o pôr do sol ou deitar na relva e sentir a brisa? Pois é, lá não tinha nada disso. No começo, confesso que foi um pouco angustiante, mas aí é que entra a beleza da prática, que provoca transformações e permite que você seja realmente feliz, no aqui e no agora. Tive que praticar mesmo a escuta atenta para conseguir ouvir os pássaros e insetos, olhar profundamente para perceber a beleza que havia ali. E, lentamente, a cor viva das poucas flores do lugar foi se revelando, o verde intenso das árvores e o mar de sorrisos dos funcionários do hotel e de pessoas tão queridas que estavam totalmente presentes ali, naquele momento.
Impermanência
Na véspera da data marcada para a tão esperada caminhada com Thây pelo Lago Hoan Kiem, no centro de Hanói, fomos surpreendidos pela notícia de que deveríamos estar no local às 5:30 da manhã, e não às 8:30, conforme a programação. Não foi preciso dizer nada, estava claro para todos que fora a forma encontrada pelo governo para minimizar o ''impacto'' de Thây na população local.
O Lago ficava um pouco distante do hotel, portanto a Sangha se dividiu em grupos. No meu ônibus estava a Irmã Dang Nghiem, que nos contou que, para Thây, aquela caminhada era um presente da Sangha para o Vietnã e para os vietnamitas. Naquela manhã, a Sangha fluiu como um rio, como um só corpo, e entendi as palavras de Thây ao ver o carinho, as profundas reverências e as lágrimas nos rostos de tantos vietnamitas que nos aguardavam na região do Lago. Apesar da guerra, do regime comunista e da opressão religiosa no passado, o Dharma e o Budismo Engajado de Thây continuam vivos.
As Palestras do Dharma
Thây nos brindou com palestras diárias do Dharma e em cada uma delas contou um pouco sobre a história do Budismo Engajado, suas origens e toda a perseverança, diligência e compaixão que permitiram que os esforços iniciais da School of Youth for Social Services, fundada por ele, tivessem continuidade até hoje.
- texto: Denise Kato (Sangha Plena Consciência)
- fotos: Paul Davis
- Muito obrigado a Denise por essa doação de tempo e de esforço. Agardeço em nome de todos.
quinta-feira, junho 05, 2008
O que é uma Sangha
Segundo ele uma Sangha é uma comunidade de amigos praticando o Dharma juntos de forma a fazer acontecer e manter a consciência. A essência da Sangha é consciência, entendimento, aceitação, harmonia e amor. A Sangha não é um lugar para se esconder de forma a se evitar responsabilidades. A Sangha é um lugar para praticar, para a transformação e a cura do ego e da sociedade.
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