quinta-feira, agosto 05, 2010

Os meios são o fim

Em nossa sociedade somos treinados a ser extremamente objetivos, ou seja, devemos chegar ao fim, ao resultado o mais rápido possível. Em função disso muitos de nós simplesmente ignoram a maneira como fazemos as coisas. Estamos tão concentrados em chegar ao fim que esquecemos do caminho, o meio para se chegar lá. Vivemos de fim em fim, e perdemos muito de nossa vida no esquecimento, ou apenas olhando para objetivos.

Thay no texto sugerido (clique aqui) fala que no budismo não há nenhuma distinção entre meios e fins. Ele ensina que cada passo que damos em nosso caminho deveria ser dado com atenção total para que possamos desfrutar daquele momento único e perceber as maravilhas ao nosso redor. Mas há uma energia de hábito que lhe impede de fazer assim. Você está acostumado a correr por acreditar que a felicidade não é possível aqui e agora, a felicidade só é possível no futuro. A energia de hábito nos diz: "rápido, rápido, vá, rápido, rápido, termine logo! O prazo final está próximo!", mas a prática está lhe dizendo o oposto: "não corra, desfrute, o aqui e o agora é a única coisa que você possui, a felicidade não pode ser possível fora do aqui e do agora".

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Um comentário:

disse...

Esse é um texto muito profundo, que acho que eu deveria ler pelo menos uma vez por semana! :-) Mas como é difícil aplicar... Como é complicado se flagrar passando pelas coisas sem atenção, se preocupando com o futuro ou triste com o que já passou. É um exercício demorado que o imediatismo habitual da vida moderna praticamente bloqueia na nossa mente.