quinta-feira, novembro 06, 2008

Se eu morresse amanhã

Essa semana sugerimos um pequeno texto (clique aqui) da irmã Chan Khong, a primeira colaboradora do Thay e com ele há 40 anos. Ele conta que uma vez Thich Nhat Hanh perguntou a ela se ela estava preparada para morrer.

Era uma pergunta profunda. Chan Khong refletiu e viu que não estava mas usou essa pergunta como um fator de transformação em sua vida. O texto conta essa transformação e as atitudes que ela tomou. Assim é o budismo, a pergunta do mestre leva a um olhar profundo sobre uma questão, trazendo insights que são capazes de nos mover no caminho da compreensão e do amor.

Você poderia morrer hoje? Leia o texto, reflita e responda essa pergunta em nosso blog.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Agradeço o envio regular dos ensinamentos e se, frequentemente, me encontro absorvida no "fascinante" sansara , através dos textos e em contato com o coração encontro momentos de grande inspiração, quando o respirar consciente me enche de gratidão e presença.
Não me sinto preparada para morrer agora, pois estou demasiadamente preocupada com projetos e afetos mas, quando me detenho mais nesta questão, percebo que independentemente de estar preparada ou não, se ocorrer a minha passagem tudo transcorrerá de modo próprio e tudo seguirá o seu curso, inclusive a minha transformação... assim, continuo o meu percurso , tantas vêzes em ansiedades outras mais serena, ora temendo morrer , ora mais tranquila
quanto a isto. Por breves instantes, me dou conta de que sou com tudo que existe e com o que parece não existir, pois não posso perceber, limitada e precisando tanto aprender, tanto entregar, então vivo a oportunidade com gratidão.
Obrigada
Lúcia

Anônimo disse...

Não me sinto preparada pra morrer... Apegos ao trabalho, aos projetos sociais e aos afetos ainda me amarram. O que ainda não fiz o suficiente e gostaria de fazer mais? Amar, amar, amar.Deixar aqui, muitos, muitos, plenos de amor. Quero ensinar muito mais gente a ajudar os que sofrem. Como organizar atividades de apoio? Como sensibilizar mais pessoas? Como cuidar e tratar do outro, ajudando-o a ser feliz, a se auto-curar e a ampliar a corrente de compaixão? Posso ensinar mais coisas ainda do que já tenho feito. Mas se mefor daqui a pouco,o sutil e concreto que fiz se multiplicará. Não sei como, mas o Universo tem uma infinitude de formas. Se me for daqui a pouco, meus amores haverão de estar plenos. Não sei como também, mas tudo será provido de plenitude. Então, depos dessa reflexão, eis que fico mais leve pra morrer qualquer hora, qualquer dia...se intersomos, outros farão o que acho que me foi reservado como missão. É mais leve pensar assim. ROSE KARUNA

Anônimo disse...

É uma questão profunda. Sempre tive uma sensação estranha de plenitude. Algo como, "Não tenho grandes ambições para o futuro. Já fiz um monte de coisas legais e opresente me basta." Mesmo depois quando fiz outras coisas mais legais, sempre pensava da mesma forma. Nunca sofri pensando que poderia morrer e não ter feito alguma coisa. Depois do meu filho isso mudou. Hoje quando penso na morte fico triste por ele. Penso nele só me conhecendo por foto e por histórias contadas pela mãe, com um pouco de saudosismo. Penso nele talvez com um novo pai, e que serei apenas uma referência vaga. Penso nele se formando, ou casando e eu não estando lá para chorar e rir junto com ele. Acho que hoje, infelizmente, não estou pronto. Preciso praticar e refletir sobre isso assim como fez Chan Khong.

Elisabeth S. Nakano disse...

Poder morrer amanhã será apenas uma luz que se apagará, mas o importante é deixar outras luzes com capacidade para iluminar a vida que merece ser vivida neste mundo. Está é a tentativa diária da minha prática 'do aqui e agora'.

Anônimo disse...

Trabalho com crianças e adolescentes e acho importante passar mensagens de compreensão,solidariedade para pessoas em situações tão difíceis.Com o budismo fortaleci este caminho e acredito que devo cada vez mais firmar isso,pois percebo que os alunos precisam de carinho,respeito,apesar de tanta negatividade em volta.
Tenho medo da morte ,pois preciso continuar minha busca para ser uma pessoa melhor.Minha filha,mulher,mãe,amigos,o mundo,são apegos fortes,mas hoje com o budismo me sinto mais tranquilo sobre isso.Grande abraço pra vocês e sade.