Nesse texto (clique aqui) o Buda, no romance do Thay, nos fala sobre os diversos tipos de amor. Há o amor que permanece misturado com apego e discriminação. As pessoas querem apenas amar seus pais, esposos, filhos, netos, seus parentes etc. Apego e discriminação são fontes de sofrimento para nós mesmos e para os outros.
Mas o Buda nos fala que o amor pelo qual todos os seres estão verdadeiramente famintos é a bondade amorosa e a compaixão. Bondade amorosa é o amor que tem a capacidade de levar felicidade para outro. Compaixão é o amor que tem a capacidade de remover o sofrimento do outro. Eles não causam sofrimento ou desespero.
Nesse texto esses diferentes tipos de amor são explicados através de um diálogo esclarecedor entre o rei Pasenadi e o Buda.
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Continuação de Thay
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Prezada Sangha, como todos já devem estar acompanhando, Thay acaba de
adentrar pacificamente na sua próxima continuação. Nesses dias estamos
tendo as ce...
Há 2 anos
2 comentários:
Uma palavra que me veio à mente quando li o texto foi "cuidado".
Não cuidado de temer um perigo, mas do verbo cuidar.
O amor desapegado não é desapegado do outro, mas de si mesmo. É o amor sem "eu" e "meu".
Daí o cuidado que se tem com o outro.
Aliás, a própria concepção de 'outro' desaparece, pois este é um amor inclusivo, que acolhe a abraça sem distinções.
Interessante a distinção entre o sofrimento pelo amor apegado e o sofrimento pela compaixão. O primeiro sofrimento é inútil, mas o segundo nos leva a cuidar do outro. Reforça o acolhimento.
Além de 'cuidado', a palavra 'acolhimento' também veio muito à mente, quando li o texto.
Creio que pode-se fazer disso um treinamento - acolher e cuidar tudo aquilo que se puser em posição de necessitar de nosso cuidado.
O texto abre o coração para um amor ilimitado. Penso que caimos num amor pequeno, ligado ao nosso ego, ligado a recompensas e retornos.
Ele fala de um amor maior, a partir de um entendimento profundo da realidade. O texto para mim é libertador.
Todas as vezes que pratiquei esse tipo de Amor, me senti livre, verdadeiramente alegre, com uma felicidade que não odia ser tirada de mim. Nada me aborrecia, o dia era lindo mesmo chovendo. Hoje estou me sentindo assim...
Paz a todos e experimentem :)
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