quinta-feira, agosto 26, 2010

O Dedo não é a Lua

Os ensinamentos do Buda não são uma doutrina ou uma filosofia. Não é o resultado de um pensamento discursivo ou uma conjectura mental como várias filosofias. Pensamento discursivo e conjecturas mentais, segundo o Buda, são como formigas movendo-se lentamente ao redor da borda de uma tigela – nunca vão a lugar nenhum.

O texto sugerido desta semana (clique aqui) retirado do livro de Thich Nhat Hanh sobre a vida do Buda ensina que os ensinamentos do Buda são o resultado da experiência direta. Você pode confirmá-los pela sua própria experiência. O objetivo não é explicar o universo, mas ajudar a te guiar a como a ter uma experiência direta da realidade. Palavras não podem descrever a realidade. Apenas a experiência direta nos habilita a ver a verdadeira face da realidade.

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quarta-feira, agosto 18, 2010

Como criar o hábito da felicidade

Os bons praticantes adquirem a habilidade de produzir felicidade para suas vidas. Parece inacreditável, mas é isso que percebemos nos grandes mestres e praticantes diligentes. Como eles conseguem isso?

No texto desta semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh explora um dos métodos ensinados pela tradição budista. São as Três Concentrações: a vacuidade, a insubstancialidade dos sinais e a ausência de objetivos. Nenhuma dessas concentrações são filosofias ou noções que devamos nos aprisionar. São instrumentos para produzir insight, a visão, que tem o poder de nos motivar, transformar, uma importante descoberta que tem o poder de nos trazer felicidade.

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Fotos de Plum Village

Este ano passei uma semana em Plum Village, durante o retiro de verão. Foi uma experiência transformadora, muito pessoal e única. A intensidade da prática e o ambiente de plena atenção nos levam a níveis grandes de plena atenção, tranquilidade e concentração, que geram insights poderosos. Quem já foi sabe de que estou falando. É uma experiência que eu sempre recomendo, e quem acredita que seu caminho de prática espiritual seja através da plena atenção deveria ir pelo menos uma vez e ter essa vivência. Abaixo algumas fotos dessa minha estadia. Basta clicar para ampliar as fotos.






quarta-feira, agosto 11, 2010

Cuidando do Ambientalista

Muitos de nós têm desejos altruístas de melhorar a sociedade tanto no aspecto social, diminuindo as desigualdades e a pobreza, quanto no aspecto ambiental, empreendendo ações de proteção da Terra e de recuperação do meio-ambiente. O que o corre muitas vezes é que por não termos paz interior, nossa ações mesmo buscando os melhores objetivos carregam raiva, desespero e medo.


No texto desta semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina que só intelecto não é suficiente para guiar uma vida de ação compassiva. Para influenciar efetivamente o futuro do nosso mundo precisamos ter insight para não sermos mais aprisionados pelas inúmeras situações difíceis. Quando mudamos as nossas vidas diárias – o nosso modo de pensar, falar e agir – mudamos o mundo. Sem paz e felicidade não podemos tomar conta de nós mesmos, de outras espécies, ou do planeta. É por isso que a melhor forma de cuidar do ambiente é cuidando do ambientalista.

Se a raiva diante da injustiça é o que usarmos como a fonte de nossa energia, poderemos fazer algo prejudicial, algo que mais tarde vamos nos arrepender. De acordo com o Budismo, compaixão é a única fonte de energia que é útil e inofensiva. Com compaixão sua energia nasce do insight, não é energia cega.

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quinta-feira, agosto 05, 2010

Os meios são o fim

Em nossa sociedade somos treinados a ser extremamente objetivos, ou seja, devemos chegar ao fim, ao resultado o mais rápido possível. Em função disso muitos de nós simplesmente ignoram a maneira como fazemos as coisas. Estamos tão concentrados em chegar ao fim que esquecemos do caminho, o meio para se chegar lá. Vivemos de fim em fim, e perdemos muito de nossa vida no esquecimento, ou apenas olhando para objetivos.

Thay no texto sugerido (clique aqui) fala que no budismo não há nenhuma distinção entre meios e fins. Ele ensina que cada passo que damos em nosso caminho deveria ser dado com atenção total para que possamos desfrutar daquele momento único e perceber as maravilhas ao nosso redor. Mas há uma energia de hábito que lhe impede de fazer assim. Você está acostumado a correr por acreditar que a felicidade não é possível aqui e agora, a felicidade só é possível no futuro. A energia de hábito nos diz: "rápido, rápido, vá, rápido, rápido, termine logo! O prazo final está próximo!", mas a prática está lhe dizendo o oposto: "não corra, desfrute, o aqui e o agora é a única coisa que você possui, a felicidade não pode ser possível fora do aqui e do agora".

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