quinta-feira, outubro 29, 2009

As Seis Perfeições (parte 3)

Nessa semana vamos concluir a leitura das seis perfeições ou paramitas (para ler o texto clique aqui). Paramita é uma palavra que pode ser traduzida como "perfeição" ou "realização perfeita".

Nesse texto vamos estudar as últimas três perfeições, a Virya pammita (esforço), Dhyana paramita (a meditação) e Prajna paramita (a sabedoria, compreensão).

Quando você está preso à tristeza, ao sofrimento, à depressão, à raiva ou ao medo, não fique na margem do rio em que existe o sofrimento. Passe para a outra margem, onde há liberdade e não existem medo nem raiva. Pratique as paramitas, e acabará passando para a margem da liberdade e do bem-estar. Não é necessário praticar por cinco, dez ou vinte anos para conseguir atravessar para a outra margem. Você pode fazer agora.

Para saber mais sobre essas três práticas leia o texto clicando aqui.

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quarta-feira, outubro 21, 2009

As Seis Perfeições (parte 2)

Nessa semana sugerimos que você continue o estudo das seis perfeições ou paramitas (para ler o texto clique aqui). Paramita é uma palavra que pode ser traduzida como "perfeição" ou "realização perfeita".

Nesse texto vamos estudar mais uma perfeição, a kshanti paramita (tolerância). Thay nos ensina: "Quando praticamos a tolerância, não precisamos sofrer nem nos resignarmos, mesmo quando precisamos aceitar o sofrimento ou a injustiça, quando alguém diz ou faz algo que nos deixa com raiva, ou quando talvez algum tipo de injustiça é cometido contra nós. Mas se o coração for grande o bastante, não sofreremos."

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quarta-feira, outubro 14, 2009

As Seis Perfeições (parte 1)

Nessa semana sugerimos que você inicie o estudo das seis perfeições ou paramitas (para ler o texto clique aqui). Paramita é uma palavra que pode ser traduzida como "perfeição" ou "realização perfeita".

As perfeições devem ser praticadas em nossa vida diária. Estamos atualmente na margem do sofrimento, da raiva e da depressão, e queremos atravessar para a margem do bem-estar. Para atravessar, é preciso fazer alguma coisa, e é a isso que chamamos de perfeição. Devemos praticar as "perfeições" todos os dias.

Nesse texto inicial vamos estudar a dana paramita (Doação, generosidade, oferta) e shila paramita (os preceitos ou treinamentos da atenção plena). O Buda disse: "Não fique esperando que a outra margem venha até você. Se quiser atravessar para chegar à margem da segurança, do bem-estar, da coragem e da ausência de raiva, terá que nadar ou remar. Você precisa fazer um esforço."

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domingo, outubro 11, 2009

O Guarda-Costas

O Tibet é cheio de longas e solitárias estradas, especialmente nas montanhas, onde não há muitas cidades e vilas. Viajar é sempre perigoso, porque há quase sempre bandidos escondidos em cavernas ou atrás de rochas ao longo da estrada, esperando para pular e atacar mesmo os mais cuidadosos viajantes. Mas o que as pessoas podem fazer? Para ir de um lugar a outro, elas têm que pegar essas estradas. Eles podem viajar em grupos, é claro, e se os grupos forem grandes o suficiente, talvez os bandidos não ataquem, Mas isso nem sempre funciona, porque os bandidos usualmente verão isso uma oportunidade de roubar de um grupo maior.

Às vezes as pessoas vão tentar se proteger contratando guarda-costas. Mas isso também não funciona. Os bandidos são sempre mais agressivos e têm melhores armas. Além disso, se a luta acontecer, há uma boa chance das pessoas ficarem feridas.

Os viajantes mais espertos, quando atacados por bandidos fazem um acordo com eles. “Porque não contratamos você para ser nosso guarda-costas? Podemos te pagar algo agora e mais quando chegarmos ao final da viagem. Desta maneira, não haverá luta, ninguém ficará ferido, e você ganhará mais de nós do que simplesmente nos roubando na trilha. Menos perigo para você, porque ninguém virá a sua caça nas montanhas, e menos perigo para nós, porque você é mais forte e tem melhores armas que qualquer guarda-costas poderia ter. E se você nos levar a salvo pelo caminho, podemos recomendá-lo para outras pessoas e logo você estará ganhando mais que jamais esperou ganhar. Poderá ter uma bela casa, um lugar para criar a família. Não precisará mais se esconder em cavernas, congelando no inverno e fervendo no verão. Todos ganham.”

Sua mente é o longo e solitário caminho, e todos os nossos problemas, ansiedades, medos são os bandidos. Sabendo que eles estão lá, você tem medo de viajar. Ou você usa a plena atenção como um guarda-costas, misturando ela com esperança e medo, pensando, “se eu observar meus pensamentos eles irão desaparecer.” De qualquer modo seus problemas têm o controle. Eles sempre parecem maiores e mais fortes que você.

Uma terceira escolha é ser como o viajante esperto e convidar seus problemas para virem com você. Quando você está com medo, não tente lutar contra o medo ou correr dele. Faça um trato com ele: “Ei, medo, fique por perto. Seja meu guarda-costas. Mostre-me o quanto você é grande e forte.” Se você fizer isso frequentemente, aos poucos o medo se tornará apenas outra parte de sua experiência, algo que vem e vai. Você se torna confortável com ele, talvez até venha a confiar nele como uma oportunidade de apreciar o poder de sua mente. Sua mente deve ser muito poderosa para produzir problemas tão grandes, não é mesmo?

Quando você não mais resiste a uma poderosa emoção como o medo, você está livre para canalizar esta energia em uma direção mais construtiva. Quando você contrata seus problemas como guarda-costas, eles te mostrarão o quanto a mente é poderosa. Sua agressividade faz você consciente de como você é poderoso.

- Saljay Riponche

quarta-feira, outubro 07, 2009

Aceite a si mesmo

O texto dessa semana (clique aqui) foi retirado de uma palestra do professor de Dharma Phap Dung, monge sênior de Thich Nhat Hanh. Nesse texto ele explica que a alegria, o amor, e também a raiva são manifestações da nossa consciência raiz e que não podemos excluir nenhuma delas.

Tendemos a pensar na raiva como algo negativo e queremos excluí-la, mas Phap Dung nos ensina que o melhor é aceitá-la, reconhecê-la e compreendê-la. Ele diz que a raiva só é algo ruim quando não podemos enxergá-la. Ele diz que é mais inteligente aceitar que temos raiva, não discriminar e assim essa raiva poderá se transformar e nutrir nosso entendimento, amor e felicidade.

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