quinta-feira, setembro 14, 2006

Abraçando nossa dor

Sugerimos que você leia nessa semana um texto (clique aqui) onde o Thay fala sobre o conceito de carma sob a luz do não-eu e faz considerações sobre o porque de alguns receberem uma carga maior de sofrimento que outros.

O texto é uma conversa de Darma feita por ele em Plum Village falando especificamente sobre a Tsunami que varreu a Ásia e dando um olhar budista sobre essa tragédia.

Não deixe de ler, o texto trata de muitas questões que sempre nos perguntamos!

Para obter o texto clique aqui.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Uma ótica muito peculiar. Gostei muito do texto nos mostrando nossa perspectiva limitada quando isolamos noso eu e nos colocamos no centro do universo. Quando olhamos numa perspectiva maior determinadas questões simplesmente perdem o sentido, certos porques desaparecem.

Acho que o texto incentiva nossa prática de forma que essa visão ilimitada penetre em nossos corações e deixemos de ser o centro do universo percebendo a interexistência de tudo.

Ricardo Imaeda disse...

O texto é muito esclarecedor quanto ao caráter inter-relacionado das noções de carma, não-eu, vacuidade e interdependência. Ajuda a desfazer equívocos comuns que cercam as idéias de causa e efeito das ações. Se, por um lado, é mais ou menos fácil de incorporar esses ensinamentos no plano racional-intelectual, parece existir ainda uma grande barreira para que eles passem a estar presentes de forma efetiva nas formas de sentir e vivenciar cada uma das ações cotidianas. Abraço a todos.

Anônimo disse...

O monge vem sempre aproximar
a visão total, absoluta, de nossas visões fragmentadas por um centro psicológico de observação.
Isso traz um sentido totalmente novo
às nossas emoções.
Abraços

Anônimo disse...

Há um outro ponto que gostaria de destacar. Ele nos mostra através de Victor Hugo que nós sempre só conhecemos metade da verdade e nunca conheceremos tudo. Ao invés de fazermos perguntas para as quais nunca teremos respostas (POr que acontece comigo e não com ele? POrque o avião caiu e um sobreviveu?), devemos aceitar o sofrimento,a existência desse sofrimento (comno o tsunami) e usar essa experiência na nossa prática diária e nos transformarmos.

Creio que é esse o grande ensinamento do texto. Ao invés de perguntas intelectuais e filosóficas, a transformação individual através da prática e usando como elementos tudo que nos cerca, mesmo as tragédias. Só o insight profundo pode transformar.

A meditação do Thay sobre esse evento produziu esses insights profundos nele. E quais insights produziu em nós? O que nos transformamos a partir desses eventos?

P. disse...

gostaria de ler esse texto, mas o site não existe mais