O amor de um Buda

No último vídeo desse ano (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos ensina o que é um amor de um Buda. Todos nós somos Budas em potencial e devemos observar se o que chamamos de amor contém essas quatro qualidades. Esse amor é algo que como estudantes e praticantes de budismo temos que tentar praticar todos os dias.

No ensinamento de Buda, o amor não tem limites. O amor verdadeiro é um tipo de amor que está sempre a crescer. Quando o amor deixa de crescer, começa a morrer. É como uma árvore. Se a árvore deixa de crescer, começa a morrer. O nosso amor é igual. No vídeo ele fala sobre a bondade amorosa, a compaixão, a alegria e a equanimidade.

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As Três Grandes Qualidades

No vídeo dessa semana (clique aqui) Phap Hai nos ensina sobre as Três Grandes Qualidades das quais falamos muito no Zen Budismo. Três qualidades que compõem uma prática rica, profunda e autêntica.

A primeira qualidade é uma qualidade que chamamos de Grande Confiança ou Grande Fé. Isso significa finalmente reconhecer para si mesmo que você tem a capacidade de despertar. A segunda entrada da prática autêntica, profunda ou rica é chamada de Grande Dúvida. A terceira entrada, ou portal, ou aspecto de uma prática rica é chamada de Grande Prática ou, às vezes, Grande Determinação. Às vezes, os dois andam juntos. Esta é a capacidade de simplesmente continuar.

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Nirvana

Você sabe o que é nirvana? Nirvana é a extinção de todas as noções. E que noções são essas? Tocar o nirvana não é algo muito abstrato e podemos fazer isso no momento presente. Foi o Buda quem disse que você pode tocar o nirvana com seu próprio corpo.

Thich Nhat Hanh no vídeo dessa semana (clique aqui) nos ensina algumas das noções que devemos nos livrar para tocarmos o nirvana. Uma dessas noções é a de nascimento e morte.

Segundo Thay, nascimento e morte são mais uma percepção do que uma realidade, porque sabemos que do nada você nunca pode ser algo, de ninguém você nunca pode se tornar alguém, e de algo você não pode ser reduzido a nada, de ser você não pode ser reduzido a não-ser.

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O caminho para lidar com as tempestades da vida

Quando temos uma grande emoção, como o desespero, o medo, a raiva e o ódio — essas emoções incendeiam-se como fogos que queimam e destroem o nosso corpo e a nossa mente. Sentimos que estamos morrendo. Não conseguimos suportar. Quando uma grande emoção ou um grande sentimento nos invade, nos abalando, sofremos imensamente porque é uma sensação dolorosa.

Essa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina que como seres humanos, do ponto de vista do corpo e do ponto de vista psicológico, há uma raiz bastante firme. Se olharmos apenas para a 'copa' do corpo e da mente, nos sentimos muito vulneráveis e frágeis, muito suscetíveis a quebrar e cair. Mas se conseguirmos voltar ao nosso corpo e nos agarrarmos à parte sólida e estável do corpo e da mente, que é a nossa raiz, já não seremos vítimas das fortes tempestades de sentimentos e emoções.

No vídeo Thay ensina técnicas que podem ser bastante úteis para seremos protegidos nesses momentos difíceis. Sairemos ilesos. Primeiro, há o ponto dantian no nosso corpo. Segundo, há a semente, ou potencialidade, das Três Joias, que temos cultivado todos os dias. E terceiro, há a nossa comunidade de prática. Com estas três coisas, seremos sólidos e estáveis, e nunca seremos levados pelas tempestades emocionais, nem pelas tempestades do desespero, que podem surgir e tentar nos dominar.

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Nutrindo seu pai e sua mãe em você

Essa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh sugere que você olhe para si mesmos agora, para o seu corpo. Todo mundo acredita que seu pai e a sua mãe estão somente fora de você. Mas essa não é a maneira correta de pensar, não é verdade. Olhando para seus corpos você saberá que tanto o seu pai quanto a sua mãe estão dentro de você.

Ao olhar mais profundamente e ver essa verdade se reconcilie com seu pai dentro de você. Se você remover seu pai de si mesmo, você também não poderia estar aqui. O mesmo com a sua mãe. Porque somos uma continuação do nosso pai e nossa mãe. Somos nosso pai, somos nossa mãe.

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Verdadeira segurança na vida

No vídeo dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos diz que podemos nos refugiar em nossa família, talentos, cargos e ocupações, nossa inteligência, nossos diplomas e graduações. Mas todas essas coisas estão sujeitas à impermanência. Elas podem nos dar uma sensação de segurança. Mas talvez não sejam suficientes para nos permitir ter verdadeira segurança.

Thay nos ensina nesse vídeo o que pode nos possibilitar a verdadeira sensação de segurança, possibilitar o não-medo. Assim, quaisquer medos que venham a se manifestar, sejam medos da imaginação, sejam medos baseados em verdades, todos nós somos capazes de enfrentá-los vivendo profundamente no momento presente através da vivência dos treinamentos, através da concentração correta e das visões corretas ou através de semear sementes de amor, bondade e compaixão.

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Tomando conta do sofrimento

O monge Phap Dung no vídeo dessa semana (clique aqui) diz que nunca nos ensinaram como cuidar do nosso sofrimento. Nem na escola e nem provavelmente nossos pais foram um modelo de como cuidar do sofrimento.

As pessoas não sabem como cuidar do seu sofrimento, olhar com coragem para ele e encontrar a sua causa. Há uma fonte de onde essas emoções vêm: o teu vazio, a tua solidão, o teu julgamento, o teu trauma. Segundo o budismo a saída para essas coisas vem através da atenção plena, através de parar, de abraçar e compreender. Portanto, a saída, o caminho para fora do sofrimento, é o caminho para dentro. A saída do sofrimento é tocar no sofrimento. Não tenha medo dele. O sofrimento pode ser um elemento muito bom para a nossa transformação e cura.

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O Esforço Correto

Thich Nhat Hanh no vídeo dessa semana (clique aqui) nos ensina uma maneira maravilhosa de lidar com o sofrimento e a felicidade.

Segundo Thay, o Esforço Correto pode nos ajudar bastante. O Esforço Correto é uma das Oito Práticas no Nobre Caminho Óctuplo. Segundo Thay, sofrimento e a felicidade estão em nós na forma de sementes. Temos uma semente de medo, de raiva de ciúme, de desespero em nós. Temos uma semente de compaixão, de compreensão, de alegria, de paz em nós. Todos têm sementes positivas e sementes negativas e o Esforço Correto (ou Diligência Correta) é o que o Buda nos ensinou para nos ajudar a lidar com essas sementes negativas e positivas.

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Dois tipos principais de obstáculos no caminho espiritual

Sugerimos para você essa semana um vídeo (clique aqui) onde Thich Nhat Hanh nos explica os dois tipos de obstáculos que nos impedem de entrar na Porta do Supremo. A bagagem das aflições deve ser abandonada. Por outro, a outra bagagem das visões e ideias dualistas também deve ser abandonada.

Ele nos ensina que o primeiro tipo de obstáculo são os "obstáculos das aflições". São eles: euforia, desânimo, raiva, ódio, decepção, etc. Na nossa consciência existem tais aflições que podem nos obscurecer. Se o nosso coração e mente estiverem nublados por esses estados mentais aflitivos, entrar no mundo supremo será impossível. O segundo tipo são os "obstáculos do conhecimento" que significa o que já aprendemos e/ou conhecemos.

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Renascimento reencarnação ou continuação?

No vídeo desse semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos ensina sobre a visão budista sobre renascimento, continuação. A natureza da consciência é apresentada como um caminho que transcende os extremos do eternalismo e do niilismo. O eternalismo é a visão errada de que, após a morte, uma alma ou consciência permanente continua, enquanto o corpo perece. O niilismo ou aniquilação é a visão oposta errada, que afirma que tudo desaparece completamente com a desintegração do corpo. O Budismo, por sua vez, propõe a impermanência, que se alinha com a ciência ao reconhecer que tudo, incluindo a consciência, existe em manifestações instantâneas, como "flashes" ou uma natureza "cinematográfica". A consciência não tem a noção de alma duradoura.

Thay ensina que a chave para compreender o renascimento e a continuação é a luz da impermanência e da ausência de eu. O renascimento não é algo que acontece apenas no futuro após a morte; ele ocorre a cada momento, aqui e agora. A cada instante, renovamo-nos e renascemos. Isso é possível porque, a cada momento, produzimos pensamento, fala e ação (karma), que têm um efeito contínuo no mundo.

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Escuta profunda

Ouvir profundamente é uma prática muito importante. Porque a fala amorosa, a fala correta, depende muito da capacidade de ouvir profundamente. Porque quando a gente entende o que a outra pessoa está tentando dizer, o que não é dito, a gente escuta nas entrelinhas, e conseguimos ver realmente o sofrimento da outra pessoa.

Irmã Tue Nghiem no vídeo dessa semana (clique aqui) nos ensina que não se trata apenas de ouvir outras pessoas, mas também de ouvir a si mesmo, porque há esse pensamento acontecendo dentro da nossa cabeça o tempo todo. Nossa fala depende muito desse diálogo interno, se o nosso diálogo interno é de paz, amor e calma, ou se o nosso diálogo interno se acalmou. Portanto a qualidade do nosso diálogo interno está alinhada com a Fala Correta, com a fala amorosa.

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Meio de Vida Correto

O seu trabalho, meio de vida, tem grande impacto no mundo. Ele pode ajudar a reduzir o sofrimento das pessoas, animais e do planeta ou ele pode ter o efeito oposto. O insight do impacto da nossa atividade é possível através da atenção plena e da concentração. Então poderemos ver.

Thich Nhat Hanh no vídeo dessa semana (clique aqui) nos ensina que as pessoas podem ser verdadeiramente felizes com uma vida mais simples se souberem que estão no caminho do Meio de Vida Correto, mesmo que seu o salário não seja muito alto. Mesmo assim, você pode ser uma pessoa muito feliz porque sabe que está vivendo de uma forma que possibilita um futuro para seus filhos e isso te traz muita felicidade. É possível viver de uma forma que possa trazer alegria, felicidade, esperança, irmandade e paz sem ter que gastar muito, sem ter que destruir o meio ambiente.

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Sair da prisão do passado e do futuro

No vídeo sugerido desta semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh explica o Terceiro Exercício da Respiração Atenta, que consiste em estar consciente do nosso corpo, da existência do nosso corpo.

Se mente e corpo não estão juntos, não estamos no momento presente, no aqui e agora, e a vida, a vida real, só está disponível no momento presente, porque o passado já não existe, e o futuro ainda não chegou. A vida, e todas as suas maravilhas, só podem ser encontradas no momento presente. Uma única inspiração consciente pode ser suficiente para nos libertar da prisão do passado ou do futuro, trazer a nossa mente de volta ao nosso corpo, para que possamos regressar a casa, ao aqui e agora, onde a vida está disponível.

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Alegrando nossa mente, diligentemente

No vídeo sugerido desta semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh explica o Décimo Exercício da Respiração Atenta, que consiste em alegrar a mente. Esta prática, equivalente à diligência correta, é dividida em quatro etapas.

A primeira etapa é evitar dar oportunidades para que as sementes negativas — como o medo, a raiva, o ciúme e o desespero — emerjam. Isso envolve o consumo consciente de mídia, conversas e a escolha de ambientes saudáveis. A segunda etapa ensina a arte de lidar com formações mentais negativas que já se manifestaram. O terceiro aspecto da prática é regar as sementes boas, dando-lhes muitas oportunidades para florescer. O quarto e último aspecto é, se uma boa semente se manifestar, mantê-la presente na consciência o máximo de tempo possível, para que ela continue a crescer e se fortalecer na base.

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Conheça seu corpo

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Sister True Dedication ensina que devemos estar conscientes de todos os elementos que nos criaram, incluindo nossa maravilhosa sangha, minhas irmãs e irmãos, nosso professor, e também nossos pais.

Você não pode ficar sozinho. Você tem que interagir com todo o cosmos. Você inter-é com todo o cosmos. Somos feitos de nossa mãe e de nosso pai. Muitos de nós temos uma bela aspiração durante a nossa vida de transformar, curar e reparar algumas das fraquezas dos nossos pais. Nosso pai e nossa mãe nos transmitiram muitas qualidades maravilhosas.

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Tomando conta de sentimentos dolorosos

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina que não é agradável ter uma sensação dolorosa e de acordo com a prática devemos ser capazes de reconhecer esse sentimento e abraçá-lo com ternura. Não devemos tentar fugir do sentimento, não devemos tentar encobrir aquele sentimento ou emoção dolorosa. Devemos reconhecê-lo e abraçá-lo com ternura. A sensação dolorosa é uma energia. Precisamos da energia da atenção plena para reconhecer a dor e abraçá-la.

O Buda nos avisou que toda vez que um sentimento de medo, de raiva, de dor, surge não devemos tentar fugir. Temos que praticar a respiração atenta, caminhar atentamente para gerar a energia da plena consciência e com essa energia da plena consciência podemos reconhecer nossa dor, sorrir para ela e abraçá-la com ternura. Imagine o Buda em você abraçando o sofrimento em você. O Buda em você é uma realidade porque você é capaz de estar atento.

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Guerra e paz interior

Quando voltamos para casa temos medo de tocar a nossa dor, nossa guerra interna. Às vezes nos pegamos guerreando com outra pessoa, talvez seja com nossa família, com nossa sociedade ou com nossa tradição. No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos ensina que precisamos de uma fonte de energia, de uma fonte de paz, de alegria para contrabalançar. Pois sabemos que se não tivermos um pouco de paz, alegria e felicidade não podemos fazer nada, não podemos continuar.

A ideia de prática de Thich Nhat Hanh é tocar primeiro os aspectos positivos. Praticamos olhar em profundidade para ver as sementes de paz, alegria, talento e felicidade que existem em nós e na outra pessoa. Reconhecemos o valor um do outro. Observe profundamente o outro para reconhecer essas joias. Diga a ele, diga a ela. Apreciar esses valores é uma prática muito maravilhosa.

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Como curar o passado e o futuro

Na nossa prática de ficar no momento presente, é possível planejar o futuro, é possível lembrar do que nos aconteceu no passado? No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos ensina que praticar a atenção plena não significa que você não tenha o direito de olhar para o passado ou de fazer planos para o futuro. Alguns de nós pensamos que para praticar a atenção plena, você tem apenas o direito de permanecer no aqui e agora.

Na verdade, se você não tiver se estabelecido firmemente no momento presente, não poderá investigar e olhar profundamente para o passado. Você só se perderá no passado. Se perderá no sentimento de arrependimento ou culpa em relação passado. O futuro também, o futuro já está presente. A melhor maneira de cuidar do futuro é também cuidar do presente. Porque o presente será a substância com que o futuro será feito.

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Como saber se estamos praticando

Como sabemos se estamos praticando? No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Sister Tue Nghiem nos ensina que não podemos e outras pessoas não podem realmente medir nossa prática. Ninguém pode realmente medir a prática. Às vezes nem nós mesmos conseguimos realmente avaliar a nossa prática.

Sister Tue Nghiem nos ensina que apesar da dificuldade há algumas maneiras de como podemos avaliar se nossa prática está evoluindo e mostra que se nossa prática não tem sido muito boa, precisamos nos refugiar nas práticas básicas. Uma dessas maneiras de nos avaliar nossa prática é perceber como falamos com os outros.

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Os quatro elementos do verdadeiro amor

O que é amor para você? No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina os quatro elementos do verdadeiro amor: amizade, capacidade de remover o sofrimento, alegria e equanimidade.

No amor verdadeiro o que você oferece é compreensão. Compreender é amar, já é amor. Se você não entender a si mesmo, seu próprio sofrimento, não é provável que consiga entender o sofrimento dele ou dela. Você não tem muito a oferecer e ficará frustrado, ele ou ela ficará frustrado e o relacionamento fracassará. Mas como uma lâmpada de verdade, você não apenas quer brilhar para uma pessoa. Todo o entorno lucrou com o seu amor, com o seu ser. E o seu amor se torna ilimitado, não reservado apenas para uma pessoa, mas todos lucram com o seu amor. Esse é o amor do amor do Buda, o amor sem fronteiras.

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Plena atenção, concentração e iluminação

No vídeo sugerido (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos ensina que ao beber seu chá com atenção plena, você está concentrado no chá. Se você está bebendo chá e sabe que está bebendo chá, isso já é iluminação. Porque há pessoas ao nosso redor que bebem chá, mas não sabem que estão bebendo chá. Eles estão vivos, mas não sabem que estão vivos.

Dizemos atenção plena, concentração e insight. Parecem três coisas diferentes e separadas, mas isso é porque não sabemos que elas interexistem. Um carrega os outros dois dentro de si. Portanto, onde quer que haja atenção plena, há alguma concentração e insight.

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Beleza é um coração que gera amor

Nessa semana Thich Nhat Hanh nos ensina no vídeo (clique aqui) que se, no nosso coração, não houver bondade amorosa, não temos nada de belo para dedicar a nós próprios e aos outros. Mas, para amar, tem que haver compreensão. A pessoa em quem a essência do amor já secou é alguém que vive num grande sofrimento e solidão.

Para alguém que não tem dentro de si a energia do amor, a solidão é extrema. Sentem-se desligados de tudo na vida. Para eles, a solidão é um inferno. Porque só conseguem viver consigo próprios. Não conseguem estabelecer comunicação com ninguém porque não conseguem compreender nem amar ninguém.

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O lado bom do sofrimento

Essa semana sugerimos que você assista um vídeo (clique aqui) onde o monge Phap Lai fala sobre o lado bom do sofrimento. Parece contraditório porque sofrimento é algo que sempre queremos evitar e como é possível ter un lado bom nele?

Um dos pontos que ele fala no vídeo é que o sofrimento é um dos ingredientes que precisamos para realmente compreender e poder estar em profunda conexão com a vida. Pode ser uma forma de nós nos reencontrarmos. Ele faz parte da vida, então se tentarmos evitar o sofrimento, não saberemos como lidar com a vida, e acabamos ficando com lugares muito limitados e muito rapidamente nos encontramos com possibilidades muito pequenas.

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Aprendendo a meditar

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina os métodos básicos da meditação. Uma grande oportunidade de aprender a meditar com um dos grandes mestres do nosso tempo. Esses exercícios foram propostos pelo próprio Buda.

A prática é muito simples, mas o efeito pode ser muito grande. Em nossa vida diária, muitas vezes, nosso corpo está lá, mas nossa mente está em outro lugar. Pode vagar no passado, no futuro, estar presa em nossos projetos, nosso ciúme, nossa raiva. Nossa mente raramente está com nosso corpo. Assim, prestando atenção na inspiração e na expiração, você traz a mente de volta ao corpo, e de repente você está lá, totalmente presente no aqui e agora. Basta trazer sua mente de volta à respiração

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Como reagir à tristeza

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina como reagir quando você vê coisas que não são do seu agrado. Uma pessoa sábia, quando tem alguma tristeza, sofrimento, algumas dificuldades, se faz uma série de perguntas.

A prática é perguntar a si mesmo as questões colocadas pelo Buda e mencionadas no vídeo. Pode ser muito útil anotar essas perguntas para ler novamente toda vez que você se encontrar preso na tristeza, no sofrimento. Somos praticantes. Temos o direito de sofrer, mas não temos o direito de não praticar.

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O que fazer quando você ficar muito chateado?

O que fazer quando você fica com tanta raiva que quer bater? Como controlar isso? No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina que todos nós sentimos raiva de vez em quando. Às vezes há violência em nós, queremos bater porque existe raiva, irritação, violência em nós. Se você bate, cria o caos, causa sofrimento para si mesmo, para o ambiente e para outras pessoas.

Dentro de nós há muitas coisas boas, como amor, gentileza, alegria. Devemos permitir que essas coisas se manifestem mais do que a raiva e a violência. Inspirar e expirar é uma forma de dizer: "Querida violência, querida raiva, eu sei que vocês estão aqui". Não faça nada. Permita que seus amigos - o amor, a alegria e a compreensão - se manifestem. Este é o milagre da prática de respirar com atenção.

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Reconhecer estados não aflitivos como felicidade, em vez de "nada"

Primeiramente felicidade significa a ausência de sofrimento. No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina que quando nós não temos uma formação mental de raiva em nós esse é o exato momento em que temos muita alegria, mas nesse momento, não sentimos nenhuma alegria. Só quando a formação mental de raiva se manifesta nós sabemos, nesse momento, que sofremos muito. Mas quando a raiva não está presente, nós a consideramos natural. Nós não pensamos em felicidade.

Nós temos a experiência, nós temos memórias de dor e sofrimento. Elas são muito importantes. Se você já sofreu muito, se você já passou por muito sofrimento, essa experiência é muito preciosa, por que, graças a isso, você pode reconhecer os momentos de felicidade que você pode absolutamente ter. Assim, o praticante é capaz de cultivar a felicidade apenas se lembrando da dor e do sofrimento do passado. Uma pessoa já pode tocar felicidade no momento presente.

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Conheça seu corpo, conheça sua mente

Principalmente nos momentos difíceis, nos momentos de crise, nos momentos em que me sentia sobrecarregada, queria saber no que podemos confiar. No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Irmã Hien Nghiem ensina que cada um de nós possui um tesouro de elementos que recebemos de nossos ancestrais e precisamos saber quais são. Precisamos saber como lidar com eles para que eu possamos nos sentir livres em nossa vida.

Thay disse: "Mais importante do que nos conhecermos, é como gerar felicidade no nosso dia a dia, e como lidar com as dificuldades, com o sofrimento." Thay nos garantiu que isso é possível. Podemos aprender como gerar momentos de felicidade no nosso dia e também podemos aprender a lidar com o nosso sofrimento, com as nossas dificuldades. Como não se sentir sobrecarregado? Como podemos aprender o que fazer em momentos difíceis.

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Como deixar a raiva sair

Você acha que sua raiva veio de fora, entrou e agora você quer deixá-la sair de novo? Tem certeza de que a raiva vem de fora? No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina.que a raiva vem "para cima", não de fora, mas de dentro.

Você não precisa pegar a raiva e jogá-la fora. Na verdade, a raiva é algo que você pode usar. Se você abraçar essa raiva em compreensão, em compaixão, então, a raiva se torna algo como o amor, como compaixão.

Quando você olha e vê que aquele menino está infeliz, há raiva ou violência nele, e ele não sabe lidar com a violência nele, a infelicidade nele, então é por isso que ele sofre. Quando ele sofre assim, é natural que ele faça as pessoas ao seu redor sofrerem também. Quando você vê a raiva nele e você entende essa raiva. você não está mais com raiva dele. Pobre menino. Ele sofre. Não quero puni-lo, fazê-lo sofrer mais.

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Amor, desejo e intimidade

No vídeo dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh fala que o desejo sexual não é amor, mas a nossa sociedade está organizada de tal forma que o prazer sensual se torna a coisa mais importante. Para vender seus produtos e fazem propagandas, pessoas regam a semente do desejo que há em você; e querem que você consuma para ter prazer sensual. Mas os prazeres sensuais podem te destruir.

Thay ensina que o que precisamos profundamente é de compreensão - compreensão mútua, confiança, amor, intimidade emocional, intimidade espiritual. Mas não temos a oportunidade de satisfazer esse tipo de necessidade profunda que existe em nós. A intimidade sexual não deve ocorrer antes de haver comunhão, compreensão, partilha a nível emocional e espiritual. Então a intimidade física e sexual também pode se tornar sagrada.

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Plena atenção dos sentimentos dolorosos

No vídeo dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh explica mais um dos exercícios de atenção plena propostos pelo Buda: como cuidar dos sentimentos dolorosos.

O Buda recomenda você vá para casa interior e cuide da sua dor. Você pode fazer isso sem medo, porque a prática da respiração consciente, a prática do caminhar consciente podem ajudar a gerar a energia de atenção plena para que possamos voltar para casa, para nós mesmos, reconhecer e abraçar a nossa dor. Sabendo como gerar a energia da atenção plena e da concentração, você será forte o suficiente para voltar para casa, para si mesmo, e reconhecer a dor em si mesmo, ouvi-la e transformá-la.

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Caminho de paz

No vídeo dessa semana (clique aqui) o irmão Troi Nguyen Luc conta sua trajetória de vida, relatando como encontrou a paz ao encontrar a tradição de Plum Village e se tornar monge.

Ele percebeu que a missão de Plum Village se encaixava perfeitamente na aspiração dele. Ajudar os outros e também ajudar a si mesmo, nossa família. Essa transformação, tudo em um, a autotransformação transforma amigos, familiares e o mundo exterior. De fato, ajuda ir ainda mais fundo, porque muitos dos problemas que existem no mundo hoje em dia, têm causas profundas dentro de cada um de nós, como a ganância, o medo, a desconfiança, a raiva.

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Os quatro elementos do verdadeiro amor

O vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) explica cada um dos quatro elementos do verdadeiro amor. São os quatro elementos que podem proporcionar amor verdadeiro e felicidade.

Na tradição do Budismo diz-se que maitri, karuna, mudita e upeksha podem ser cultivados todos os dias, porque são quatro qualidades que não têm limites. Amor infinito. Os quatro elementos são chamados de Os Quatro Ilimitados. Este é o tipo de amor que podemos chamar de "Amor sem fronteiras". Quando você desenvolve seu amor até esse nível, você é chamado de Bodhisattva, você é chamado de Buda. Existem Budas e Bodhisattvas em nosso meio, no mundo.

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Regando as sementes positivas

O vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) explica a prática de "regar as flores". Nós nos sentamos e praticamos a inspiração e a expiração e identificamos as sementes positivas na outra pessoa. Depois dizemos à outra pessoa que os vimos, nós os apreciamos e gostaríamos de ajudar a regar essas sementes para que elas se tornem mais importantes. Esse é o tipo de prática que você deve fazer primeiro. Depois de algum tempo, as flores em nós crescerão e o lixo em nós diminuirá.

Praticamos a rega das sementes positivas por nós mesmos e ajudaremos a regar as sementes positivas na outra pessoa. E ela também ajudará a fazer o mesmo tipo de coisa. Em um relacionamento, devemos aprender essa prática. É fácil, é agradável, é muito curativo.

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A música da respiração atenta

No vídeo lindo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Hanh Hanh nos ensina sobre a música da respiração consciente.

Thay ensina que muitos sentimentos, muitas formações mentais tentam se manifestar ao mesmo tempo. Você não está em paz. Ele aconselha naquele momento, quando você não está em paz, a tocar música. Você deve dizer: "Escutem, pessoal! Vocês têm a chance de se expressar. Mas agora, ouçam um pouco de música." Então você toca a música, a música da respiração consciente. Você tem o instrumento. Você toca a música para todo mundo ouvir e todos se acalmarão depois de alguns minutos. A compaixão segura a mão da raiva e eles dançam.

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Fechando o ciclo do sofrimento

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) irmã Chan Khong nos ensina como interrompermos o ciclo do sofrimento que pode chegar até nós transmitido por muitas gerações.

Irmã Chan Khong diz que precisamos parar, voltar à respiração, nos acalmar e estar no momento presente. Não deixar nossa mente tirar nossa paz. Vamos praticar para resolver o problema em paz e com compreensão, no amor, e na escuta profunda. Tenha uma comunicação profunda, e lembrar de voltar à nossa inspiração e expiração.

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Dana paramita

O vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) explica uma das paramitas: Dana paramita. Paramita é uma palavra que pode ser traduzida como "perfeição" ou "realização perfeita". O ideograma chinês para este termo significa "atravessar para a outra margem", que é a margem da coragem, da paz e da libertação. As perfeições devem ser praticadas em nossa vida diária. Estamos atualmente na margem do sofrimento, da raiva e da depressão, e queremos atravessar para a margem do bem-estar. Para atravessar, é preciso fazer alguma coisa, e é a isso que chamamos de perfeição.

Dana paramita é a prática da doação. Você não precisa ser rico para praticar a doação. Você é muito mais rico do que poderia imaginar. Você pode deixar uma pessoa extremamente feliz. Você pode deixar muitas pessoas extremamente felizes se souber como praticar Dana paramita. Você só precisa voltar a si mesmo, praticar a respiração consciente e reconhecer que você tem um tesouro de felicidade, um tesouro de elementos que podem ser usados para fazer as pessoas felizes. Você pode fazer 10 pessoas, 100 pessoas, 1000 pessoas felizes. Se você aprender a usar seu tempo, sua energia, seu sorriso, poderá fazer as pessoas felizes. Quando você deixa as pessoas felizes, você também fica feliz.

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Libertando nossa mente desatando nós, os Dez Grilhões

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos ensina como libertar nossa mente dos nós, de grilhões que nos aprisionam e nos fazem sofrer.

Thay nos ensina os tipos de "grilhões", os 10 tipos de laços que que nos privam da nossa liberdade. E "libertar" significa libertar-se desses grilhões. Eles nos prendem. eles te pressionam a fazer e dizer coisas que você não quer fazer e dizer. Eles são muito poderosos. Temos que praticar a concentração para podermos desatar este tipo de grilhões.

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Vacuidade: Vazio de quê?

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh nos ensina uma das três concentrações ou portas da libertação: a vacuidade, ou vazio.

Thay nos ensina que vazio não significa inexistência, é uma coisa bem diferente. Então as coisas são vazias de quê? A única coisa da qual elas estão vazias é uma existência separada. Uma flor não pode existir sozinha. Uma flor não tem uma existência separada, uma natureza própria. Auto-natureza. Auto-existência. Tudo contém todo o cosmos, mas é vazio apenas de uma existência separada, de uma natureza própria. Porque se removermos os elementos não-florais da flor, não sobrará nenhuma flor.

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O verdadeiro relaxamento através do silêncio

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Phap Linh nos convida a vivenciarmos o momento presente juntos, experimentar a vida juntos.

Phap Linh nos ensina a encontrar uma maneira de parar juntos e vivenciar algo novo, diferente. Somos como um tigre numa jaula. Conhecemos a jaula muito bem e andamos ao redor dela procurando uma saída. É uma jaula de palavras, uma jaula de pensamento, de discurso mental. E não é satisfatório, não nos sentimos satisfeitos com a experiência de estar nesta jaula e às vezes rosnamos. Às vezes, ficamos chateados. Só conseguimos sair da jaula através do silêncio.

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Compreensão é o outro nome do amor

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina que a capacidade de ouvir profundamente com compaixão deve ser cultivada. Você deve ser capaz de ouvir um amigo com compaixão e profundamente para ser realmente um amigo verdadeiro. Se você é pai ou mãe, deve ser capaz de ouvir seu filho com compaixão e profundidade. Você deve se transformar em um bodhisattva de escuta profunda porque sem escuta profunda, sem escuta compassiva, não haverá comunicação.

Em muitos casos, amamos, amamos de verdade e desejamos que a outra pessoa seja feliz, mas não somos capazes de ouvir. Sem a capacidade de ouvir profundamente não podemos compreender e sem compreensão o amor não é real, o amor não é possível. No ensinamento do Buda, o amor é algo que nasce da base da compreensão. Você não pode amar a menos que você entenda, e isso é tão fácil de entender.

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A sabedoria do Interser

O vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) explica a sabedoria da não discriminação. Quando você vive com a sabedoria da não discriminação, você não sofre. Você tem muita sabedoria e abraça todos, todos os países, todas as culturas, todos os grupos étnicos.

A sabedoria da não discriminação é inata em nós. Mas se permitirmos que percepções erradas e energias de hábitos a encubram, ela não pode se manifestar. Essa sabedoria nos traz o insight que somos um, dividimos as mesmas raízes e quando um de nós sofre, todos sofremos. Aprendemos a amar todos sem distinção, aprendendo a apreciar e respeitar as diferenças e nos enriquecer com elas.

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As Quatro Nobres Verdades

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh ensina as Quatro Nobres Verdades, o primeiro ensinamento oferecido pelo Buda.

Thay ensina que se não há sofrimento, não há felicidade. Se não há esquerda, não há direita. Se não houver acima, não haverá abaixo. Esse é o ensinamento do Interser no Budismo: “Isto é porque aquilo é”. O ensinamento das Quatro Nobres Verdades deve ser entendido sob essa luz. O sofrimento, o mal-estar, é uma verdade nobre. Você fará a pergunta 'O que há de tão nobre no sofrimento?'.

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Administrar os sentimentos dolorosos e o sofrimento

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Irmã Hien Nghiem ensina como administrar os sentimentos dolorosos e o sofrimento, e também como gerar felicidade. Estas são duas habilidades muito importantes.

Podemos pensar que a felicidade vem apenas de fora, e poderíamos, em certo sentido, buscar nossa felicidade fora de nós mesmos. Então desistimos do nosso livre arbítrio e da nossa liberdade de ser feliz, atribuindo a responsabilidade disso para outra pessoa ou outra coisa..

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Além da tempestade do medo

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh fala como superar ataques de medo, pânico.

Às vezes, o medo vem do nada. Você não sabe como ele vem. Ele apenas vem. E, de repente, você é pego na zona do medo. Você acha que vai morrer, que vai ficar louco, e fica com muito medo disso. Um ataque de pânico, ele tem a ver com seu corpo e tem a ver com sua mente. Seu corpo responde para sua mente, ele vibra com sua mente..

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A Segunda Flecha

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh responde a uma pergunta em um retiro onde uma pessoa pede um conselho ou práticas recomendadas para aqueles de nós que estão vivendo com dores físicas ou com desespero pela situação do mundo.

Thay recomenda as práticas de relaxamento do corpo mas lembra que o Buda disse que não devemos tentar amplificar nossa dor ou exagerar a situação. Ele usou a imagem de alguém que é atingido por uma flecha. Poucos minutos depois, uma segunda flecha vem e atinge exatamente o mesmo local. Depois que a segunda flecha vem, não só a dor é duplicada, mas pode ser o triplo ou 10 vezes mais dolorosa, intensa. Portanto, quando sentimos alguma dor, seja ela física ou mental, temos que reconhecê-la como é, e não devemos exagerá-la..

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Descansando em Deus

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Thay afirma que somos como uma folha flutuando no oceano. As ondas nos empurram. Não temos nossa própria soberania sobre a situação. Nós nos deixamos levar, somos levados pelos nossos sentimentos, pelas nossas percepções e pelas nossas formações mentais, pelas nossas percepções erradas.

É por isso que é muito importante voltarmos para nós mesmos e dominarmos a situação e sermos donos de nós mesmos. Temos que ser donos dos nossos sentimentos, das nossas emoções, das nossas percepções e não continuarmos a ser vítimas deles. Esta é a prática básica da paz. Se tivermos um pouco de paz no nosso corpo, nos nossos sentimentos, nas nossas emoções, nas nossas percepções, podemos ajudar o outro a ter paz nas suas emoções, percepções e sentimentos também. Temos que começar por nós mesmos.

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Tocando o silêncio

No vídeo sugerido dessa semana (clique aqui) Phap Linh sugere que uma saída para nós, para a nossa sociedade e para o mundo, vem do silêncio, não do pensamento.

Nós tentamos muito através de palavras e ideias, então, temos que tentar de outra forma. Podemos ver se podemos confiar no silêncio. Confie no que emerge do silêncio. Qualquer criatividade verdadeira, qualquer insight real surge desse tipo de silêncio interior. Se quisermos fazer um avanço, se quisermos descobrir algo realmente novo, se quisermos mudar o nosso modo de vida, se quisermos parar de causar danos a nós mesmos e aos nossos entes queridos, precisamos tentar experimentar o silêncio.

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