quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Suplantando Terrorismo

Dizemos que nós queremos lutar contra o terror, queremos destruir o terrorismo, mas nem mesmo sabemos onde achá-lo? Nós podemos localizar isto com um radar? O exército pode achar terrorismo usando seus óculos de proteção noturno e sensor de calor?

No texto sugerido desta semana (clique aqui), Thich Nhat Hanh diz que falta de entendimento, medo, raiva e ódio são as raízes de terrorismo. Eles não podem ser localizados pelo exército. Bombas e projéteis não os podem localizar porque o terrorismo mora nos corações dos seres humanos.

Para suplantar o terror, nós precisamos começar olhando em nossos corações. Nós não precisamos destruir um ao outro, fisicamente ou psicologicamente. Só acalmando nossas mentes e olhando profundamente dentro de nós mesmos desenvolvemos o insight para identificar as raízes de terrorismo. Com compaixão e comunicação, o terrorismo pode ser superado e pode ser transformado em amor.

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4 comentários:

TOMAZ NANCI disse...

Sem duvidas, nesse momento, reflito sobre as pessoas que nos buscam a procura de uma palavra de ajuda, procuro ouvi-las, e passar a elas um pouco de conforto dentro do possivel, pois são elas muito tristes, e temos de estar com muita atenção ao que elas dizem, pois as vezes se perdem nas proprias palavras, não resta duvidas, por mais evoluido que o homem ou mesmo a humanidade seja, estao carentes de amor, pois elas mesmas não conseguem se entender, eis o inicio do terror. Mas mesmo em minoria estamos aqui, tentando no maximo ser plenamente atentos.

Anônimo disse...

Busco no caminhar e respirar atento acolher a minha raiva,trazer equilibrio e paz para a mente.Assim escuto aqueles que me procuram com atenção e amor.Essa prática não tem fim.

Sirius disse...

A leitura me fez refletir sobre o terrorismo que inconscientemente imponho a mim mesma, qdo não ouço os meus próprios clamores.
E como posso ajudar ao outro se não me ajudo? Estou ouvindo agora a minha própria ajuda.

Roberto Rocha disse...

Thich Nhat Hanh atinge o alvo quando mostra claramente que estamos profundamente envolvidos no sofrimento do outro. E que quando alguém nos faz sofrer, é porque, de alguma forma, até mesmo inconscientemente, causamos sofrimento a essa pessoa. Reconhecer honestamente nossa responsabilidade na criação dessa corrente que nos prende ao sofrimento é o passo eficaz para quebrá-la.