A palestra de Dharma (clique aqui) que sugerimos essa semana, começa com uma linda lenda do homem que buscava a iluminação e passa a ver o mundo com novos olhos.
Thay ensina que a transformação não depende de doutrinas, idéias, religiões e filosofias mas de buscar novos olhos para ver o mesmo mundo. Não precisamos de respostas de outras pessoas sobre como mudar nossas relações pessoais e com o resto do mundo. Se mudarmos nossos olhos e corações, não precisaremos de mais nada. Usando essa lenda ele nos mostra como buscar a solução de conflitos, mesmo os mais difíceis como os existentes entre israelenses e palestinos.
Desfrute essa linda história e pratique.
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Continuação de Thay
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Prezada Sangha, como todos já devem estar acompanhando, Thay acaba de
adentrar pacificamente na sua próxima continuação. Nesses dias estamos
tendo as ce...
Há 2 anos
4 comentários:
acho crucial a parte em que o Thay fala dos rótulos. apesar de serem facilitadores para a maioria das pessoas, numerosas vezes, como citado no texto, eles servem para afastar os seres, criar discórdia e preconceito. atualmente eu pratico o vegetarianismo, mas ainda sinto um certo incômodo ao me rotular "vegetariana", pois sinto que, em vez de me unir aos que perguntam, parece que é criada uma barreira. também percebo comportamentos cheios de raiva por parte dos vegetarianos em relação às pessoas que ainda se alimentam de carne, o que também me incomoda...
Muito interessante seu comentário. realmente os rótulos separam. No rótulo está imbutido preconceito e perdemos a capacidade de ver realmente o outro por trás do rótulo.
Sobre o texto - me fascinou a história e da busca por novos olhos onde não existe busca. É apenas deixar a água fazer seu efeito.
ou seja: por haver o rótulo, não vemos as coisas como realmente são... :)
O rótulo também faz parte de nossa mente analítica que quer separar e classificar tudo. Colocar tudo em caixinhas. O grande ensinamento do Buda é a inter-relação das coisas. "Isto é porque aquilo é". É o oposto da separação, do rótulo. É a visão da unicidade das coisas. Temos sempre que lembrar que o rótulo é só um artifício hábil, uma idéia, um conceito, e se não ficarmos presos a ele tudo bem.
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